sábado, 13 de maio de 2017

RELEMBRANDO .......... O Prisioneiro .......... Parte II de II .........

Quem realmente comandava a Vila ? Quem era o nunca visto Número 1 ? Porque o número 6 havia renunciado ? As respostas espalhavam-se pelos l7 episódios. Com suas estimulantes armadilhas, McGoohan- que escreveu e dirigiu alguns capítulos - pretendia lançar questões sobre o que significa ser um indivíduo na sociedade moderna . " Eu sempre adotei o princípio de que todos somos prisioneiros ", declarou o autor, " e tinha obsessão pela analise do comportamento do homem em isolamento, lutando contra a burocracia, os números e a perda de identidades " .



Em seu desfecho, O Prisioneiro decepcionou os expectadores, pois apresentou uma conclusão enigmática, que não desvendava claramente todos os mistérios que a série propunha. Houve até um tumulto na Inglaterra, quando o último capítulo foi ao ar. " As pessoas se sentiram insultadas ao descobrirem que tudo não passava de uma alegoria", declarou McGoohan na época, completando : "Mas era essa mesma a atenção : deixar algumas pontas soltas para que cada um fizesse a sua própria interpretação." Passados vinte anos, os ecos daquela polêmica acabaram transformando O Prisioneiro numa cult séries, mas a televisão nunca mais conseguiu - ou sequer tentou - captar a essência do mundo do Número 6.

"Uma língua ainda faz uma vida feliz"


Fora deste meio, a Marvel fez duas tentativas de transpor o seriado para os quadrinhos : a primeira, escrita e desenhada por Jack Kirby, e outra versão com argumentos de Steve Englehart e arte de Gil Kane. Por razões desconhecidas nenhuma delas jamais foi publicada. Finalmente a D.C. Comics trouxe o Prisioneiro para os quadrinhos, contratando o argumentista - desenhista Dean Motter ( de Mr. X e The Sacred and The Profane) e o co-argumentista Mark Askwith ( de Silver Snail ).


Para ler "O Prisioneiro - Parte I de II" clique aqui.

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