sexta-feira, 29 de junho de 2018

Relembrando: "Antes do Caminho de Ferro - A Diligência"..... Parte ... I .... de .... II

Até a chegada do grande vencedor do espaço americano - o trem - os colonizadores do território tiveram que lançar mão de muitos expedientes para resolver o problema de transporte de passageiros e correspondência através das imensidões do Oeste . Somente dessa maneira as pessoas se fixariam ás terras conquistadas. E se a carroça foi o símbolo da conquista , a diligência foi a marca do povoamento do enorme Oeste americano.



A DILIGÊNCIA : - Em 1.845, as fronteiras dos Estados Unidos atingem os contornos atuais. Mas há o grande vazio do Oeste a ser preenchido. O correio do leste demora cinco meses pela rota marítima através do Cabo Horn . E então que surge a diligência, já usada com eficiência no leste desde 1.813. Mas, para aquela região, era necessário um modelo que se adaptasse ás trilhas caóticas do território, abertas, á princípio para os mineradores de ouro e suas carroças. Dessa forma,vários tipos inspirados nos modelos da Europa distante foram usados e logo abandonados, até serem resumidos num modelo ideal, que nem é necessário descrever, pois a diligência já foi imortalizada nos filmes de faroeste : aquela clássica correndo em disparada, sempre perseguida por assaltantes ou índios.



Uma das virtudes da diligência, a stagecoach, era a sua incrível estabilidade, garantida pelo centro de gravidade situado num nível bastante baixo e pela diferença entre os diâmetros das rodas dianteiras e traseiras. A cabine era apoiada sobre fortes correias de couro presa ao eixo, e a distância entre as rodas da frente e as de trás foram calculadas de maneira a evitar solavancos mais violentos. A aparência, por sua vez, era elegante, pintada com cores vivas, geralmente azul ou vermelho ou uma combinaçao das duas cores. Na porta, uma lembrança do país de pioneiros : gravuras da mitologia greco-romana. Ao lado do cocheiro, seguia um guarda armado com um potente rifle.



Na traseira uma espécie de mala para bagagem e, sobretudo, o correio e valores, o alvo principal dos assaltantes. Completando o sistema, havia várias estações colocadas ao longo das rotas, para troca dos cavalos e descanso dos passageiros. Tratava-se de uma organização bem feita e um esquema bastante amplo, que envolvia cerca de mil empregados, 1.800 cavalos e 250 veículos. Ao que tudo indicava, o Oeste havia chegado ao transporte perfeito e seguro para as suas comunicações.

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