quarta-feira, 4 de outubro de 2017

" Oeste, o Ponto Cardeal da Aventura" .......... RELEMBRANDO

São bem diferentes as características do mito do Oeste na América e na Europa. Como os Estados Unidos são um país sem uma história antiga, toda a mitologia do Oeste foi fabricada para dar a esse povo uma tradição que ele invejava no europeu e, assim, foram criados heróis modernos que lembrassem os personagens míticos do Velho Mundo. Dessa maneira, os caubóis são apresentados como uma espécie de cavaleiros medievais com códigos de honra, mas são de criação recente e artificial. O próprio mundo dos pioneiros do Oeste americano é envolto num clima de fábula completamente irreal, copiado de tradições européias por um povo carente de tradição;

Na Europa,ao contrário, o mito do Oeste é fruto de uma influência cultural que os americanos impingiram ao resto do mundo, com seus valores, sua música, etc... O europeu - mais especificamente o italiano - não teve essa necessidade de mitificar o Velho Oeste, uma vez que suas tradições culturais são suficientes. E por isso que, na Italia, o velho Oeste passou a representar uma espécie de sonho, um mundo imaginário aventuresco, bem diferente do modelo imposto pelos americanos durante os anos que se seguiram á II Guerra Mundial.

 O Oeste italiano nada mais é do que a aventura pela aventura, uma epopéia que basta a si mesma, um mundo não mitificado que não tem necessidade de se impor como uma tradição.GIOVANNI TICCI : Nascido a 20 de abril de 1.940,Ticci começou a trabalhar num estúdio de quadrinhos aos 16 anos.Sua admiração pelos desenhistas classicos americanos,como Milton Caniff e Alex Raymond,levou-o a desenvolver um estilo próprio e inconfundível,mas dentro de padrões amadurecidos,no extremo cuidado com as ambientações.

"Calamity Jane ,uma mulher de muitas histórias " ......... RELEMBRANDO ...........Parte ..... II ..... de ...... II

A veracidade dessa questão sempre foi muito contestado, pois,segundo outros documentos, a bandoleira casou-se com Clinton Burk e sua filha foi entregue aos cuidados das freiras de Saint Martin. Depois da morte de Hickok, Calamity passou a ser atormentada pela bebida. Era normal vê-la se embriagando de wisky ou rum pelos bares do Velho Oeste. Os "porres" duravam, pelo menos, três dias e, quando estava bebada, uivava como um coyote, aliás, a imitação de sons, como tiros de revolver, era outra de suas "qualidades".



Nessa época, ela vestia apenas as roupas que seus sucessivos amantes lhe davam. Assim como outras lendas do Velho Oeste, Calamity Jane também teve sua história contada no cinema. mas os mesmos problemas de outras adaptações se repetiram, pois Jane nunca foi retratada como mulher vulgar que realmente foi. Nos filmes, ela aparecia como uma espécie de defensora dos fracos, sempre sonhando com amores impossíveis. Alguns filmes sobre Calamity Jane tornaram-se clássicos e várias atrizes famosas a interpretaram.



São os casos de Doris Day, em Ardida como Pimenta ( Calamity Jane) : Ivonne de Carlo, em Escandalosa ("Calamity Jane and Sam Bass" ),  Jean Arthur ,em Jornadas Heróicas ("The Plainsman") e Jane Russel , O Valente Treme- Treme ( The Paleface). Nas histórias em quadrinhos geralmente ela era retratada como uma bela mulher. Seu relacionamento com Wild Bill Hickok, também foi bastante explorado, inclusive na coleção espanhola "Grandes Mitos Del Oeste ", da Toutain Editor, desenhada por José Ortiz.



Outra citação valiosa é o seu encontro com o cowboy Lucky Lucke, de Morris e Goscinny, publicado no Brasil em 1.973, pela RGE. Calamity Jane teve um fim triste . Ela morreu na miséria em 1.903, aos 51 anos, vítima de uma infecção intestinal. Mesmo nos momentos que antecederam a morte, Calamity Jane manteve o padrão de toda sua vida, pois apesar de ter vivido grandes aventuras, nunca conseguiu superar suas próprias fraquezas.

"Robocop 2 "......... RELEMBRANDO.........Parte ..... I .....de ..... II

Em todos os gêneros da produção cinematográfica, a luta do Bem contra o Mal rendeu interessantes e variados exemplares. De bandidos contra caubóis e criadores contra criaturas, o Cinema sempre foi pródigo em oferecer grandes momentos de ação e aventura. A ficção científica não ficou de fora deste espectro. Quem não se lembra, por exemplo,dos astronautas lutando contra o ensandecido computador Hal-9.000 em "2.001, Uma Odisséia no Espaço", de Stanley Kubric? Ou dos guerreiros estelares Han Solo e Luke Skywalker em confronto com o temível Darth Vader em " Guerra nas Estrelas ", de George Lucas? Mas nem sempre o Cinema se mostrou hábilidade ao retratar essas lutas.

Que o diga "Robocop 2", de Irvin Kreshner. Ao contrário do primeiro, que mostrava excelentes momentos de ação e uma história bem amarrada, este segundo exemplar apresenta-se frouxo em praticamente todos os aspectos, chegando a momentos da mais absurda comédia, uma mistura de Irmãos Marx com Três patetas, só que sem o talento daqueles cômicos geniais. No primeiro filme, um policial mutilado durante um confronto com uma quadrilha de traficantes, era transformado em um cyborg indestrutível, batizado de "Robocop".

Era o "sonho dourado" de qualquer secretário de Segurança Pública : um robô humanizado, que tinha resistência de máquina, programação computadorizada de reflexos e a dose exata de sensibilidade para saber quando e como agir. Mas o tempo passou e o bom e velho RoboCop, tornou-se obsoleto, como qualquer video game. O segundo filme começa exatamente aí, bem como os sérios problemas e defeitos que o envolvem. Para dar maior verossimilhança á um história, explorando sempre a luta do Bem contra o Mal,os produtores da Orion Internacional Pictures contrataram Frank Miller, o roteirista que revolucionara as tiras de Batman.

"Daniel Boone " .....Famoso Aventureiro...RELEMBRANDO ...........Parte ..... II .....de ..... IV

Num dia em que o pequeno exército deles avançava em fila indiana, por uma trilha estreita, situada a poucos kilometros de Fort Duquesnee, os índios atacaram. Os peles-vermelhas investiram ferozmente de ambos os lados da ravina da morte e os britânicos, embora pudessem resistir ao ataque por certo, viram muitos de seus companheiros tombar no cumprimento do dever, porque eram superados em números pelos silvícolas. Vendo o enorme perigo que os ingleses corriam, George Washington e os colonos arremeteram -se pelas florestas e conseguiram salvar muitas vidas, combatendo os índios á maneira índia. Braddock não pode ser salvo e morreu com os seus soldados.



Daniel Boone estava com a tropa, não como batedor ou homem de primeira linha, mas como condutor de carroça, na retaguarda. Quando a batalha começou, Boone montou a cavalo e fugiu da zona perigosa.Colhera uma boa experiência naquela luta inglória com Braddock, resultante dos encontros com John Finlay, que também era caçador, negociante entre índios, mascates e viajantes. Finlay nunca se cansava de falar a Boone sobre as manadas de búfalos, alces e perus selvagens que vagavam em Kentucky á espera de um caçador do quilate dele. Ouvindo essas histórias, Boone ficava de boca cheira dágua e, com os dedos acariciava o gatilho da espingarda.



O caminho pela montanha era eriçado, desconhecido e também perigoso, por causa dos índios cherokees, do sul, que reinvidicavam a região como sua ,o mesmo fazendo os índios Shawnees do norte. Essas tribos belicosas percorriam a região em todas as direções, por meio de bandos que se revezavam. Foi em setembro de 1.773 que Boone deu início ´para sua mais séria invasão do Kentucky. Era ele o cabeça de uma grande caravana que incluia cinco outras famílias que acompanhavam os Boones á proporção que avançavam pelo desfiladeiro de Cumberland.



Boone mandou que seu filho James e mais dois homens fossem obter mantimentos extras no povoado de Russel, á margem do Rio Clinch. O grupo perdeu o rumo e, encontrado pelos Shawnees, que voltavam de uma incursão contra os Cherokees, foi atacado ao amanhecer. O jovem Boone morreu na refrega. Os sobreviventes levaram a notícia dolorosa a Boone, mas ele suportou o golpe como um genuíno homem da fronteira.