quarta-feira, 4 de outubro de 2017

"Robocop 2 "......... RELEMBRANDO.........Parte ..... I .....de ..... II

Em todos os gêneros da produção cinematográfica, a luta do Bem contra o Mal rendeu interessantes e variados exemplares. De bandidos contra caubóis e criadores contra criaturas, o Cinema sempre foi pródigo em oferecer grandes momentos de ação e aventura. A ficção científica não ficou de fora deste espectro. Quem não se lembra, por exemplo,dos astronautas lutando contra o ensandecido computador Hal-9.000 em "2.001, Uma Odisséia no Espaço", de Stanley Kubric? Ou dos guerreiros estelares Han Solo e Luke Skywalker em confronto com o temível Darth Vader em " Guerra nas Estrelas ", de George Lucas? Mas nem sempre o Cinema se mostrou hábilidade ao retratar essas lutas.

Que o diga "Robocop 2", de Irvin Kreshner. Ao contrário do primeiro, que mostrava excelentes momentos de ação e uma história bem amarrada, este segundo exemplar apresenta-se frouxo em praticamente todos os aspectos, chegando a momentos da mais absurda comédia, uma mistura de Irmãos Marx com Três patetas, só que sem o talento daqueles cômicos geniais. No primeiro filme, um policial mutilado durante um confronto com uma quadrilha de traficantes, era transformado em um cyborg indestrutível, batizado de "Robocop".

Era o "sonho dourado" de qualquer secretário de Segurança Pública : um robô humanizado, que tinha resistência de máquina, programação computadorizada de reflexos e a dose exata de sensibilidade para saber quando e como agir. Mas o tempo passou e o bom e velho RoboCop, tornou-se obsoleto, como qualquer video game. O segundo filme começa exatamente aí, bem como os sérios problemas e defeitos que o envolvem. Para dar maior verossimilhança á um história, explorando sempre a luta do Bem contra o Mal,os produtores da Orion Internacional Pictures contrataram Frank Miller, o roteirista que revolucionara as tiras de Batman.

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