Em todos os gêneros da produção cinematográfica, a luta do Bem contra o
Mal rendeu interessantes e variados exemplares. De bandidos contra
caubóis e criadores contra criaturas, o Cinema sempre foi pródigo em
oferecer grandes momentos de ação e aventura. A ficção científica não
ficou de fora deste espectro. Quem não se lembra, por exemplo,dos
astronautas lutando contra o ensandecido computador Hal-9.000 em
"2.001, Uma Odisséia no Espaço", de Stanley Kubric? Ou dos guerreiros
estelares Han Solo e Luke Skywalker em confronto com o temível Darth
Vader em " Guerra nas Estrelas ", de George Lucas? Mas nem sempre o
Cinema se mostrou hábilidade ao retratar essas lutas.
Que o diga "Robocop 2",
de Irvin Kreshner. Ao contrário do primeiro, que mostrava excelentes
momentos de ação e uma história bem amarrada, este segundo exemplar
apresenta-se frouxo em praticamente todos os aspectos, chegando a
momentos da mais absurda comédia, uma mistura de Irmãos Marx com Três
patetas, só que sem o talento daqueles cômicos geniais. No primeiro filme, um policial mutilado durante um confronto com uma quadrilha de
traficantes, era transformado em um cyborg indestrutível, batizado de
"Robocop".
Era o "sonho dourado" de qualquer secretário de Segurança
Pública : um robô humanizado, que tinha resistência de
máquina, programação computadorizada de reflexos e a dose exata de
sensibilidade para saber quando e como agir. Mas o tempo passou e o bom e
velho RoboCop, tornou-se obsoleto, como qualquer video game. O segundo
filme começa exatamente aí, bem como os sérios problemas e defeitos que o
envolvem. Para dar maior verossimilhança á um história, explorando sempre
a luta do Bem contra o Mal,os produtores da Orion Internacional
Pictures contrataram Frank Miller, o roteirista que revolucionara as
tiras de Batman.
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