A veracidade dessa questão sempre foi muito contestado, pois,segundo 
outros documentos, a bandoleira casou-se com Clinton Burk e sua filha 
foi entregue aos cuidados das freiras de Saint Martin. Depois da morte 
de Hickok, Calamity passou a ser atormentada pela bebida. Era normal 
vê-la se embriagando de wisky ou rum pelos bares do Velho Oeste. Os 
"porres" duravam, pelo menos, três dias e, quando estava bebada, uivava como
 um coyote, aliás, a imitação de sons, como tiros de revolver, era outra de
 suas "qualidades".
Nessa época, ela vestia apenas as roupas que seus 
sucessivos amantes lhe davam. Assim como outras lendas do Velho Oeste, 
Calamity Jane também teve sua história contada no cinema. mas os mesmos 
problemas de outras adaptações se repetiram, pois Jane nunca foi 
retratada como mulher vulgar que realmente foi. Nos filmes, ela 
aparecia como uma espécie de defensora dos fracos, sempre sonhando com 
amores impossíveis. Alguns filmes sobre Calamity Jane tornaram-se 
clássicos e várias atrizes famosas a interpretaram.
São os casos de 
Doris Day, em Ardida como Pimenta ( Calamity Jane) : Ivonne de Carlo, em 
Escandalosa ("Calamity Jane and Sam Bass" ),  Jean Arthur ,em Jornadas 
Heróicas ("The Plainsman") e Jane Russel , O Valente Treme- Treme ( The 
Paleface). Nas histórias em quadrinhos geralmente ela era retratada como
 uma bela mulher. Seu relacionamento com Wild Bill Hickok, também foi 
bastante explorado, inclusive na coleção espanhola "Grandes Mitos Del 
Oeste ", da Toutain Editor, desenhada por José Ortiz.
Outra citação 
valiosa é o seu encontro com o cowboy Lucky Lucke, de Morris e 
Goscinny, publicado no Brasil em 1.973, pela RGE. Calamity Jane teve um 
fim triste . Ela morreu na miséria em 1.903, aos 51 anos, vítima de uma 
infecção intestinal. Mesmo nos momentos que antecederam a morte, Calamity
 Jane manteve o padrão de toda sua vida, pois apesar de ter vivido 
grandes aventuras, nunca conseguiu superar suas próprias fraquezas.




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