quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

" Fumetti e Bande Dessinée ".......... RELEMBRANDO..... Parte ... I ... de ... II

Em 1.820, Pellerin publica imagens d´pinal. Em 1.827,o pedagogo suiço Topffer realiza uma história em imagens, Monsieur Vieux-Bois. La Famille Fenouvillard começa em 1.889, feita por Colomb. Depois de Yellow Kid,em 1.895, La Semaine de Suzette lança Becassine. Em 1.908 começa o sucesso espetacular em França de Pieds Nickelés de Forton. No mesmo ano, na Italia surge Corrieri Dei Piccolli, periodico existente até os dias atuais . Na Inglaterra,em 1.919, Payne Ogan. Na Bélgica, em 1.929, Tin Tin de Hergé. Mas já em 32, a Inglaterra lança Jane de Pett, uma das primeiras histórias em quadrinhos a colocar o sexo em primeiro plano, transformando cada tira em um novo motivo para a heroína fazer strip´tease,em antevisão da futura fase dos quadrinhos europeus nos anos 60.

1.934 foi um ano fértil para a Europa com o surgimento da distribuidora Opera Mundi, da historieta Professor Nimbus de Daix e da revista LÁventuroso que desempenhou na Itália o mesmo papel que Journal de Mickey e Robinson na França,este surgindo em 1.936 com os grandes heróis americanos da década de 30, tal como o Suplemento juvenil de Aizen, no Brasil. Em 1.938, a revista Spirou começa na Bélgica. Em Portugal, E.T. Coelho e, na Espanha Jesus Blasco, criam histórias com desenhos de qualidade compatível aos melhores desenhistas americanos. No após guerra, depois de um hiato no mundo dos Fumetti e da Banda Dessinée, ressurgem as revistas com o lançamento, entre outras, de Vaillant, onde se encontra Pif , Le Chien e Les Pionners de Le Esperance de Lecoureux et Poivet. Em 1.959 começa a revista Pilote, onde surge Asterix de Gosciny e Uderzo.Funda-se o Club des Bandes Dessinées em 1.962. Aparece a primeira revista no mundo especializada no estudo dos quadrinhos, Giff Wiff., um ano depois dos Estados Unidos serem inundados por revistas de fanzine.

" Tempos Modernos " .... RELEMBRANDO

O doce vagabundo, um espírito lírico oprimido no mundo do dinheiro e da violência, tinha o triunfo de não precisar falar - sua agilidade e esperteza compensando a mudez e a comovedora miséria. Quando os diálogos chegaram as telas, não faria sentido submeter Carlitos a mais essa imposição dos tempos modernos. E Chaplin, seu criador, decidiu tira-lo de cena, mudo como entrou , num filme que ironizava numa barafunda sonora de engrenagens e vozes indistintas a era da pressa, avidez e crise econômica e social, além de resumir os melhores recursos que o personagem exibira desde a estréia em 1.914.



"Tempos Modernos" foi recebido com desconfiança quando estreou,em 05 de fevereiro de 1.936, em Nova Iorque, cinco anos depois do filme anterior de Chaplin, "Luzes da Cidade". Acharam a mudez um atraso, as piadas requentadas e a crítica, uma perigosa inclinação para a esquerda. A famosa cena em que Carlitos pega uma bandeira famosa vermelha caída de um caminhão e é equivocadamente seguido, como um líder, por uma multidão de operários, foi vista como atestado comunista, não como uma ironia sobre a credulicidade das massas num período de grande recessão. A briga de Carlitos com a robotização de uma linha de montagem, pareceu uma estapafúrdia oposição ao progresso. As deliciosas trapalhadas na fabrica, numa loja de departamentos, num restaurante, na prisão e o romance com a encantadora moça interpretada por Paulette Goddard outra excluída e perseguida, não amenizaram muito a rejeição.



Depois de "Tempos Modernos ",abandonando o personagem, Chaplin filmaria "O Grande Ditador" (1.942), "Luzes da Ribalta" (1.952),"Um Rei em Nova Iork" (1.966). Mas essa segunda fase é tida como inferior á primeira, que criou a mais legendária figura da história do cinema - o adorável Carlitos. Filmado durante quatro anos, "Tempos Modernos" é hoje considerado uma obra prima, retrato genial de uma época e o adeus perfeito para o magnífico Carlitos, mas na época de pouco adiantou, Chaplin declarar que seu "objetivo principal" era divertir. O filme foi proibido na Alemanha nazista e a reputação que deu a Chaplin o levaria ao exílio na Europa durante á caça ás bruxas do período macartista.



Em 1.952 ele se mudaria com a família para a Suíça. Depois de mais de 40 anos nos Estados Unidos, só voltando a América em 1.972, quando Hollywood se dobrou ao mito imortal de Carlitos e concedeu a Chaplin um Oscar Especial. Recebeu o prêmio e retornou á Europa, onde morreria cinco anos depois, dormindo.

" Arkham Asilum " ...... RELEMBRANDO.. Parte ....... II ....... de ....... III

Em 1.989, quando o Batman de Tim Burton chegou ao cinema , uma verdadeira enxurrada de títulos caça-níqueis foi lançada. No meio de tantas coisas de qualidade duvidosa, havia uma obra-prima : Asilo Arkham. Tanto pelo texto nervoso do escocês Grant Morrison quanto pela arte impactante do inglês Dave McKean. Os mais temidos vilões de Batman tomam o hospital para criminosos e ameaçam matar todos os reféns. A condição para libertá-los é que o Morcego entre sozinho no local.



O que ocorre a seguir é uma metáfora de uma descida ao inferno. Batman experimenta um passeio que mexe com sua mente, a cada novo cômodo. A tortura psicológica é tamanha que o herói chega a trespassar a mão esquerda com um caco de vidro, na tentativa de não perder a sanidade.A narrativa do suplício do Cavaleiro das Trevas é entrecortada por cenas em flashback do diário de Amadeus Arkham, o fundador do asilo. Em suas palavras é facil notar que aquele lugar respirava loucura muito antes de Batman existir.



Num dado momento, o Coringa propõe um jogo a Batman: dá a ele uma hora para fugir pelos tenebrosos corredores antes que seus inimigos comecem a caçá-lo. Assim,o herói encara as loucuras de cada um. Duas-Caras, Espantalho, Cara-de-Barro, Maxie Zeus, Chapeleiro Louco, Professor Milo, Crocodilo, até chegar ao final e descobrir que quem soltou os internos foi o doutor Cavendish, administrador do Asilo, influenciado pelas profecias do diário de Amadeus Arkham.



O autor amarra as duas tramas de modo muito inteligente; o roteiro, talvez pela censura não consegue balancear os dois personagens principais adequadamente. Embora as sequências com Batman recebam bem mais páginas dos que as de Arkham, é a história do médico louco que sobressai com tal força e consistência que faz com que nosso conhecido Morcego das Trevas fique parecendo uma murcha mariposa girando em torno da luz.

" Cavaleiro Negro " ..... RELEMBRANDO..Parte ....II .....de .....III

Mas o Cavaleiro Negro e seu alter ego Dr. Robledo, estavam mais para Clark Kent,que para Don Diego de La Vega, e tinha também uma Miriam Lane nos seus caminhos, a formosa Marie  Lathrop, que em nada diferia das eternas noivas dos super heróis, admirava o herói e desprezava sua personalidade civil, jamais desconfiando que um e outro eram a mesma pessoa. Marie era filha de um tipico fazendeiro local, e tinha um irmão adolescente chamado Bobby. Este, por sua vez, era o único que conhecia a dupla identidade do Cavaleiro Negro e o ajudava bastante nas aventuras .



Mas, o mais interessante de tudo na história do Cavaleiro Negro era que seu cavalo também tinha uma identidade secreta! O desajeitado Molenga se transformava, paralelamente ao dono, num intrépido corcel com um nome bastante assustador : Satã. A fórmula das aventuras do Cavaleiro Negro era bem simples. As histórias tinham, em média , de seis a dez páginas , e os enredos eram bastante lineares. Ao menor sinal de confusão na cidade. o Dr. Robledo arranjava uma desculpa qualquer (e para isso se valia da sua aparente covardia), desaparecia, e metamorfoseava a si próprio e a seu cavalo na enigmática dupla.



É óbvio que as confusões invariavelmente giravam em torno do rancho do pai de Mare e Bobby, o Sr. Lathrop, que a um leitor desavisado, pareceria o único no rancho da região. Pelo menos o rancho mais atacado pelos bandidos de todas as espécies, e como o mascarado não podia deixar que sua noiva, seu cunhado e seu sogro sofressem o menor perigo, aparecia imediatamente para dar uma lição nos malfeitores.Vez ou outra, Bobby saía ferido e o médico tinha que voltar para extrair alguma bala e salvá-lo.A maioria das histórias legítimas do Cavaleiro Negro era nessa base.



Como as histórias do personagem principal eram curtas e escassas, o restante da revista tinha que ser preenchido com outros heróis do faroeste. A retranca da revista, durante os primeiros números era " histórias formidáveis de índios cowboys". O Cavaleiro Negro, dividia seu espaço com outros heróis mascarados e de dupla identidade como o Vingador, o Cavaleiro Solitário, e dezenas de outros com os nomes mais variados : Apache Kid, Ringo Kid, Arizona Raines, Sierra Smith, Davy Crockett, Kit Carson, Daniel Boone e outros.



Do lado dos índios,o elencco também era o mais variado, mas o predileto do leitores era Flecha Ligeira, desenhado por Fred Meagher, que mais tarde ganharia revista própria. Todas essas histórias eram de procedência norte-americana. Muitas da própria Marvel, aliás, Atlas, outras da DC Comics e o restante das dezenas de editoras de quadrinhos que havia na época. Quanto aos desenhistas e roteiristas, quase sempre eram anônimos. O Cavaleiro Negro teve literalmente dezenas de desenhistas, alguns bons, outros mediocres, e até mesmo alguns papas dos quadrinhos como Jack Kirby. Embora não faltassem os heróis complementares, as histórias do personagem principal da revista eram limitadas.

" A Ilha do Tesouro " ..... RELEMBRANDO..Parte ... I ... de ... II

A história apareceu em forma de folhetim em Young Folks (1.881/1.882), com o nome de "The Sea Cook" ( O Cozinheiro do Mar ), inspirado na atividade mais pacífica do esplendido vilão chamado Long John Silver. O título permanente pelo qual é conhecido - A Ilha do Tesouro - foi dado em sua publicação como livro, em dezembro de 1.883. Essa cativante obra de pirataria já foi fartamente traduzida e adaptada com sucesso para o cinema e o teatro.

A Ilha do Tesouro deu a Stevenson o primeiro gosto do aplauso popular. Obra nitidamente destinada as crianças, exerce atração imediata e duradouro em leitores mais adultos. Andrew Lang, famoso e versátil ensaísta inglês, homem de grande cultura e saber, confessou ter passado " horas de pura satisfação " na leitura do livro de Stevenson, que, segundo ele, "é o tipo de coisa que se quer. Não sei de outro livro além de Tom Sawyer e Odisséia, de que eu já tenha gostado tanto".

Robert Louis Stevenson nasceu em Edimburgo, Escócia, a 13 de novembro de 1.850, e morreu em Vailima,Samoa, a 3 de dezembro de 1.894. Escreveu ensaios, poesia infantil ( Jardim de Versos de Uma Criança, 1.885 ), romances de mistério ( Raptado, 1.886 : O Estranho Caso do Dr. Jekyll e do Sr, Hyde ou O Médico e o Monstro, 1.886 ) e históricos ( O Senhor de Ballantrae, 1.889). Apesar da saúde fraca, Stevenson tinha espírito aventureiro e realizou uma série de viagens, que documentou em diversos livros. Romântico e nostálgico, Robert Louis Stevenson conseguiu colocar na sua obra a imensa atmosfera de mistério e encanto da sua amada Escócia.

A pirataria existe desde que o homem conquistou o mar. No tempo do Egito antigo, o Mediterrâneo já estava infestado de ladrões. Mas eles só entraram para a história quando Roma resolveu empregar piratas a soldo contra Cartago. Os romanos dependiam das importações, e por mar lhes chegavam o trigo e os impostos recolhidos nas províncias.