quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

" Arkham Asilum " ...... RELEMBRANDO.. Parte ....... II ....... de ....... III

Em 1.989, quando o Batman de Tim Burton chegou ao cinema , uma verdadeira enxurrada de títulos caça-níqueis foi lançada. No meio de tantas coisas de qualidade duvidosa, havia uma obra-prima : Asilo Arkham. Tanto pelo texto nervoso do escocês Grant Morrison quanto pela arte impactante do inglês Dave McKean. Os mais temidos vilões de Batman tomam o hospital para criminosos e ameaçam matar todos os reféns. A condição para libertá-los é que o Morcego entre sozinho no local.



O que ocorre a seguir é uma metáfora de uma descida ao inferno. Batman experimenta um passeio que mexe com sua mente, a cada novo cômodo. A tortura psicológica é tamanha que o herói chega a trespassar a mão esquerda com um caco de vidro, na tentativa de não perder a sanidade.A narrativa do suplício do Cavaleiro das Trevas é entrecortada por cenas em flashback do diário de Amadeus Arkham, o fundador do asilo. Em suas palavras é facil notar que aquele lugar respirava loucura muito antes de Batman existir.



Num dado momento, o Coringa propõe um jogo a Batman: dá a ele uma hora para fugir pelos tenebrosos corredores antes que seus inimigos comecem a caçá-lo. Assim,o herói encara as loucuras de cada um. Duas-Caras, Espantalho, Cara-de-Barro, Maxie Zeus, Chapeleiro Louco, Professor Milo, Crocodilo, até chegar ao final e descobrir que quem soltou os internos foi o doutor Cavendish, administrador do Asilo, influenciado pelas profecias do diário de Amadeus Arkham.



O autor amarra as duas tramas de modo muito inteligente; o roteiro, talvez pela censura não consegue balancear os dois personagens principais adequadamente. Embora as sequências com Batman recebam bem mais páginas dos que as de Arkham, é a história do médico louco que sobressai com tal força e consistência que faz com que nosso conhecido Morcego das Trevas fique parecendo uma murcha mariposa girando em torno da luz.

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