Muitas das fábulas que os índios das planícies contavam á noite em 
frente a uma fogueira eram inventadas pelos arapahos. Estes índios 
possuíam uma imaginação ardente e muitas de suas histórias eram 
repetidas pelos acampamentos de todas as tribos, dos gros ventre, do 
Canadá, aos cheyennes meridionais. Havia ainda histórias que ninguém.além
 dos arapahos, podia conhecer. Somente homens escolhidos tinham o 
previlégio de narrar a versão original do mito da criação, e aqueles a 
quem era permitido escutá-la deveriam submeter-se a um jejum ritual de 
três dias.
Na linguagem dos rabiscos, os arapahos apareciam muitas vezes 
batendo no peito com a ponta dos dedos. Os pés-pretos entendiam que isto
 significasse "pés tatuados ", enquanto os arapahos, que tinham com hábito
 tatuar três símbolos no peito, arranhando-o com agulha de Yucca e depois
 esfregando cinza na ferida, sustentavam que o significado era "bons 
corações ". Mas, graças ao seu nariz aquilino, eram conhecidos como o 
"povo do nariz grande ".
Como os cheyennes e os sioux, com quem se 
associaram durante as guerras índias, os arapahos emigraram para as 
pradarias num período não muito preciso entre 1.600 e 1.700, vindo das 
regiões mais setentrionais. O nome dado pelos algonquinos - "povo do 
atalho de bisontes " - é o mais antigo e vem, provavelmente, da época em
 que começaram a deslocar rumo ao oeste, seguindo as grandes manadas. 
Alcançando as proximidades das cavernas das Montanhas Rochosas, dividiram-se em 2 grupos.
Uma parte deles, que seria depois conhecida 
como arapahos do norte, se instalou ás margens do Rio Platte, onde hoje é
 o Wyoming: os outros , os arapahos do sul, escolheram as pradarias 
meridionais, ao longo do Rio Arkansas,no Colorado. Parece que quando 
eles viram um homem branco pela primeira vez , o céu noturno se iluminou
 com uma extraordinária chuva de meteoros. O chefe Cabeça de Urso 
diria, muitos anos depois : "A noite fatal em que caíram as estrelas, significou que os cara pálidas cairiam sobre nós, tanto quanto as 
estrelas cadentes e nos destruiriam, e as outras seriam as lágrimas de 
nossas mulheres ".
Foi assim mesmo. Os arapahos setentrionais, juntamente com os cheyennes, tiveram uma parte importante em todas as 
guerras contra os brancos, guiados por Urso Negro e Cavalo Alazão. Os 
arapahos meridionais, sempre com os cheyennes, agiram no Kansas e no 
Colorado, sob as ordens dos chefes Pequeno Corvo e Mão Esquerda. Ao fim 
das guerras, os índios foram segregados nas reservas - muitos acabaram no
 Wyoming junto com os shoshonis, povo que sempre fora seu inimigo. Esta é
 a prova do pouco cuidado que as autoridades americanas tinham em 
relação aos índios.
segunda-feira, 3 de setembro de 2018
Relembrando: " Manitu"
O Manitu é uma energia, uma força sagrada. Está em todas as 
coisas, animadas ou inanimadas, mas não com a mesma intensidade. O Sol, por
 exemplo, é riquíssimo no poder de Manitu, assim como os ventos e os 
mares. Estrelas e nuvens possuem uma quantidade ligeiramente menor. A 
Águia possui o poder sagrado enquanto está planando alto no céu, mas o 
perde quando dorme. O Manitu está presente, principalmente em tudo o que é
 fora do normal : uma pedra ou concha de formas exóticas, uma árvore 
isolada, homens ou animais loucos ou temidos, um cume inacessível, os 
sonhos e as visões.
A água parada não é tão rica em tal energia como a água corrente de um rio .Da mesma forma, os índios e as feras selvagens carregam em si o poder Manitu mais do que os homens brancos e os animais domésticos. Fenômenos atmosféricos, tais como o trovão, o relâmpago e a chuva estão repletos de Manitu e são as palavras usadas pelo céu para falar com os homens. Os índios e principalmente os shamans observam a natureza atentamente e aprendem o poder de cada coisa. Para viver em harmonia com o mundo, eles tem que se relacionar com o Manitu corretamente, invocando o perdão de um animal antes de abatê-lo ou purificando-se com os ritos antes de irem a um retiro e invocar uma visão. Com a chegada dos brancos, muito do Manitu se esvaiu do mundo, porque tudo que é tocado por eles perde seu poder.
A água parada não é tão rica em tal energia como a água corrente de um rio .Da mesma forma, os índios e as feras selvagens carregam em si o poder Manitu mais do que os homens brancos e os animais domésticos. Fenômenos atmosféricos, tais como o trovão, o relâmpago e a chuva estão repletos de Manitu e são as palavras usadas pelo céu para falar com os homens. Os índios e principalmente os shamans observam a natureza atentamente e aprendem o poder de cada coisa. Para viver em harmonia com o mundo, eles tem que se relacionar com o Manitu corretamente, invocando o perdão de um animal antes de abatê-lo ou purificando-se com os ritos antes de irem a um retiro e invocar uma visão. Com a chegada dos brancos, muito do Manitu se esvaiu do mundo, porque tudo que é tocado por eles perde seu poder.
Os Grandes inimigos do Mandrake " .... PARTE .... I .... de .... III
O Retôrno do Cobra :- A primeira edição da mini-série " Os maiores 
inimigos de Mandrake", apresenta o mais perigoso, inteligente e poderoso 
inimigo do maior mágico do mundo: - O Cobra. Ao longo de mais de 70 anos
 - Mandrake foi publicado pela primeira vez em 1.934 - , esse personagem
 tem contribuído decisivamente para o sucesso do personagem principal. 
Produzida com uma nova e mais adequada concepção editorial,esta história
 de Lee Falk e Fredericks, narra 3 misteriosos assassinatos ocorridos em 
países diferentes. O modus operandi dos crimes leva a um único suspeito :
 O Cobra.
"O CAMELO DE BARRO " ;- A segunda edição da mini-série traz um dos adversários mais respeitados da galeria do inimigos do maior mágico do mundo : O Camelo de Barro. Insuperável na arte de disfarçar, o Camelo já foi considerado o " maior ladrão de todos os tempos ". E é essa fama que lhe possibilita - nesta aventura escolhida a dedo e produzida dentro do mais alto padrão gráfico - visual, escapar da cadeia,fuga ingenuamente facilitada por um professor,que foi entrevistá-lo. Mandrake e Lothar saem em sua captura,ignorando que suas mulheres - Narda e Darla - caíram em suas garras. De transformação em transformação, o Camelo de Barro consegue ludibriar a todos,até que Mandrake resolve utilizar a mesma arma de seu inimigo : o disfarce.
"O CAMELO DE BARRO " ;- A segunda edição da mini-série traz um dos adversários mais respeitados da galeria do inimigos do maior mágico do mundo : O Camelo de Barro. Insuperável na arte de disfarçar, o Camelo já foi considerado o " maior ladrão de todos os tempos ". E é essa fama que lhe possibilita - nesta aventura escolhida a dedo e produzida dentro do mais alto padrão gráfico - visual, escapar da cadeia,fuga ingenuamente facilitada por um professor,que foi entrevistá-lo. Mandrake e Lothar saem em sua captura,ignorando que suas mulheres - Narda e Darla - caíram em suas garras. De transformação em transformação, o Camelo de Barro consegue ludibriar a todos,até que Mandrake resolve utilizar a mesma arma de seu inimigo : o disfarce.
RELEMBRANDO: " Histórico - The Lone Ranger - (Cavaleiro Solitário ) - parte ... I ... de .... VII
A
 fantasia é gostosa, agradável, cativante; A realidade é feia , 
amarga, decepcionante. Talvez, por isso as narrativas sobre o velho Oeste
 americano, preferiram seguir a trilha da fantasia. Nela, a verdadeira 
história de um povo e de um lugar, pode ter uma roupagem nova, bonita, 
elegante. É a lenda prevalecendo largamente sobre a realidade. E, assim ,
 as histórias de faroeste, seja qual for a mídia (cinema, TV , 
quadrinhos, literatura ), em sua maioria, sempre preferiram falsear a 
realidade.
Exemplo típico disso é The Lone Ranger. A história desse famoso herói mascarado começou sem qualquer visualização precisa. The Lone Ranger surgiu como novela de radio. " Zorro " é outro personagem, totalmente diferente. The Lone Ranger surgiu apenas para ser ouvido ( e não visto ). Foi uma criação de George W. Trendle, proprietário de uma estação de radio de Detroit, e do escritor de pulps, Fran Striker. Foi ao ar, pela primeira vez, no dia 30 de janeiro de 1.933, com episódios de meia hora de duração, três vezes por semana.
E foi um sucesso imediato. Cavalgou pelo radio,sempre sob o som da protofonia de William Tell (Guilherme Tell ), até 3 de Setembro de 1.954. A saga do conhecido herói começou quando seis Rangers do Texas, comandados pelo Capitão Dan Reid, foram emboscados por Butch Cavendish e sua quadrilha. Todos os Rangers morreram, exceto o irmão mais novo do Capitão, que foi salvo pelo índio Tonto, a quem, anos atrás, salvara a vida.
Tonto cavou seis sepulturas ( uma ficou vazia ) e John Reid, vestiu uma máscara e partiu, em companhia do índio, atrás de Cavendish.e de qualquer outro fora-da-lei, nascendo assim a lenda de The Lone Ranger, na sepultura vazia ficara a identidade de John Reid, que a partir de então, sempre estaria usando a sua máscara, não tendo mais uma identidade sem ela. Ele era apenas e sempre The Lone Ranger.
Exemplo típico disso é The Lone Ranger. A história desse famoso herói mascarado começou sem qualquer visualização precisa. The Lone Ranger surgiu como novela de radio. " Zorro " é outro personagem, totalmente diferente. The Lone Ranger surgiu apenas para ser ouvido ( e não visto ). Foi uma criação de George W. Trendle, proprietário de uma estação de radio de Detroit, e do escritor de pulps, Fran Striker. Foi ao ar, pela primeira vez, no dia 30 de janeiro de 1.933, com episódios de meia hora de duração, três vezes por semana.
E foi um sucesso imediato. Cavalgou pelo radio,sempre sob o som da protofonia de William Tell (Guilherme Tell ), até 3 de Setembro de 1.954. A saga do conhecido herói começou quando seis Rangers do Texas, comandados pelo Capitão Dan Reid, foram emboscados por Butch Cavendish e sua quadrilha. Todos os Rangers morreram, exceto o irmão mais novo do Capitão, que foi salvo pelo índio Tonto, a quem, anos atrás, salvara a vida.
Tonto cavou seis sepulturas ( uma ficou vazia ) e John Reid, vestiu uma máscara e partiu, em companhia do índio, atrás de Cavendish.e de qualquer outro fora-da-lei, nascendo assim a lenda de The Lone Ranger, na sepultura vazia ficara a identidade de John Reid, que a partir de então, sempre estaria usando a sua máscara, não tendo mais uma identidade sem ela. Ele era apenas e sempre The Lone Ranger.
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