Vivo estivesse em 1.985, Albert Einstein possivelmente aprovaria "De 
volta para o futuro, primeiro filme da trilogia do diretor americano 
Robert Zemeckis sobre viagens no tempo. Bem humorado, adepto de imagens 
simples na hora de expor suas teses complexas , o físico alemão talvez 
não se importasse nem mesmo de ter emprestado seu sobrenome para o 
cachorro de Emmett "Doc" Brown (Christopher Loyd), o cientista louco da 
fictícia Hill Valley, EUA e Doc Brown quem, com a ajuda de um quadro 
negro explica a seu jovem amigo Marthy McFlay (Michael J.Fox, numa 
interpretação tão sob medida que o perseguiria profissionalmente daí em 
diante ), os rudimentos da teoria da Relatividade, sobretudo a ideia de 
um espaço quadrimensional, sendo o tempo a quarta dimensão.
Tendo isto em
 mente, o cientista transforma um carro DeLorean numa máquina do tempo 
que conduz McFlay, trinta anos para o passado, para 1.955, ano que seus 
pais ainda nem haviam se conhecido - e ano em que, coincidência ou não, 
Einstein morreu. Naturalmente, as confusões dai advindas- a futura mãe ( 
Lea Thompson ) de McFlay acaba se apaixonando pelo filho que ainda não 
teve, este causa uma espécie de curto circuito temporal ao viver antes de
 sua concepção etc... resultam numa comédia de erros. Pouco 
científica, exceto no pontapé inicial, mas deliciosa. Tão deliciosa que 
rendeu dois outros filmes, brincando com as noções de tempo e 
espaço, lançados em 1.989. ( Episódio em que McFlay vai parar na Hill 
Valley de 2.015 ) e em 1.990 ( episódio em que McFlay vai parar na Hill 
Valley de 1.985 ). Uma forma bem pouco ortodoxa de travar contato com 
Einstein.


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