Assim, Roma moveu combate contra os piratas que ameaçavam as comunicações
 e o comércio. Foi depois da segunda destruição de Rodes que a pirataria
 floresceu novamente no Mediterrâneo Oriental. Os piratas possuíam mais 
de mil navios e eram tão audaciosos a ponto de desafiar Roma 
constantemente, até que o general Pompeu, em pacientes manobras, limpou o 
mar em 40 dias. Naturalmente, havia todo tipo de piratas,como os 
normandos, árabes, venezianos, entre outros, movidos por pura cobiça. A 
partir de 1.688, o ouro e a prata das colônias 
hispano-americanas, trazidos em lentos navios, passaram a atrair os 
aventureiros, ocasionando violentos combates marítimos entre franceses e
 espanhóis. A religião também serviu como motivo de pirataria : La 
Rochelle, centro huguenote , transformou-se em cidadela-pirata.
E piratas 
protestantes passaram a afundar navios católicos.Os ingleses, também 
protestantes, resolveram lutar pelo domínio do mar e se aliaram aos 
franceses contra a Espanha e Portugal. Mas, tirando as questões 
políticas, havia outros motivos para a pirataria. Devido ás duras 
condições de vida, os marinheiros costumavam, se amotinar e geralmente 
executavam seus oficiais e se dedicavam a pirataria. O recrutamento de 
novos piratas era feito entre desertores, bandidos, marujos desempregados e
 tipos anti-sociais. Geralmente sujos e embriagados, a simples presença 
dos piratas já causava temor. Quando tomavam um navio, dividiam logo o 
saque. A maioria gastava tudo em bebedeiras e divertimentos, mas alguns 
conseguiram juntar dinheiro e enterrar tesouros. Como Long John 
Silver, que o talento de Robert Louis Stevenson tão bem imortalizou.
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