domingo, 26 de novembro de 2017

Novas visões, novas ideias, novos caminhos

No dia 24 de novembro destye ano (2017), alunos de arquitetura apresentaram suas ideias para um espaço para uma Gibiteca, no departamento de Arquitetura. Usando como base o trabalho e o espaço de Jorge Hata, os alunos de arquitetura mostraram suas ideias na forma de marquetes. Abaixo, segue fotos destas marquetes e dos alunos, que foram orientados pelo professor Vinicíus em seus projetos.

































Relembrando........ Adolfo Aizen

Os redatores da revista "Visão", desta capital, também tiveram a sua atenção voltada para as histórias em quadrinhos. É do seu número de 18 de fevereiro de 1.955 que extraímos o seguinte artigo focalizando , exclusivamente, a Editora Brasil-América. Ressalvamos contudo, como simples expressão literária, a questão do "amealhamento de milhões". Salvo que esse amealhamento seja de milhões de tostões......... -AIZEN passa de Mandrake para os grandes Clássicos : - Do Rio de Janeiro : Adolfo Aizen gosta de dizer que não se lembra de ter tido outra profissão que não o jornalismo. Mas, para milhares de crianças e adultos, ele é mais conhecido como o homem que descobriu as histórias em quadrinhos para o país.



Na verdade, Aizen,reunindo as qualidades de jornalista as de industrial, trouxe divertimentos para milhões, ao mesmo tempo que amealhava milhões para si mesmo. Tudo começou durante uma viagem aos Estados Unidos, em 1.934. Aizen verificou de perto o sucesso que vinham tendo as histórias em quadrinhos e resolveu trazê-las para o Brasil. Criou, então um Suplemento Infantil, que seria distribuído juntamente com o Jornal A Nação. Mas foi tão grande o sucesso atingido logo pela primeira edição que, na semana seguinte, O Suplemento Infantil estava transformado em Suplemento Juvenil, independente, saindo todas as quintas-feiras.



E em pouco, Flash Gordon, Dick James, Mandrake e outros passavam a ser os heróis de crianças e também de adultos. Animado pelo êxito, Aizen lançou Mirim, O Lobinho e outras publicações semelhantes. Iniciada a Guerra, enquanto as chamadas grandes revistas nacionais, alcançavam tiragens de 20 a 30 mil exemplares, as histórias em quadrinhos de Aizen tinham circulação muito maior. Em 1.945, Aizen, já rico,vendia sua editora. Aizen livrou-se de Mandrake, Flash Gordon para se dedicar a novos heróis juvenis. Fundou a Editora Barsil-América e passou a distribuir outras histórias em quadrinhos . Hoje, a Brasil-América está instalada num moderníssimo prédio de 6 andares,em São Januário nas proximidades do Estádio do Vasco;

"​ O Desenvolvimento dos Quadrinhos"​ ..RELEMBRANDO

Em 1.897, James Swimmerton (outro pioneiro dos quadrinhos, ligado ao grupo de Hearst ), criou Little Tiger, cujo humor adocicado acabaria sendo seguido por muitos desenhistas de animais, como por exemplo, Walt Disney. Em 1.907, Bud Fisher inventou para o Chronicle, de São Francisco , o personagem Mr. Mutt, um turfista inveterado, que em ,1.908, conhece Jeff num asilo de loucos. Nasceu assim a dupla Mutt e Jeff. Fisher foi o primeiro desenhista a convencer os editores de jornais a publicar seus personagens em tiras diárias, ao invés de fazê-lo apenas uma vez por semana ( " Tira " é o nome dado a uma série de quadrinhos - uns quatro ou cinco - dispostos horizontalmente que,em geral,contam uma historieta completa ).



Um dos inovadores da época foi Wilson McCoy, criador de Little Nemo in Slumberland, que apareceu pela primeira vez em 1.905. As inovações de McCoy ocorreram no quadro no tema e no desenho. Originalmente, o quadro era quadrado ou retangular, McCoy, alongou-os horizontal ou verticalmente, de forma a torna-lo panorâmico (essa inovação só seria vulgarizada na década de 30.) Além disso, realizando um desenho preciso, McCoy aproximou-se pela temática, dos surrealistas : as histórias passam-se no interior de delírios oníricos do menino Nemo , o que faz com que as aventuras sejam vividas num cenário de arquiteturas tão fantásticas quanto sua lógica.



Em 1.911, George Harriman criou Krazy Cat (que suscitaria o aparecimento do Gato Félix, de Pat Sullivan, em 1.924,e depois o dos animais de Disney). Em seu trabalho, Harriman chegou a suprimir o quadro : as imagens sucediam-se separadas por espaços brancos, sem apresentar contornos. As aventuras da gata Krazy eram simples :ela amava o rato Ignatz,que retribuía essa paixão com tijoladas na cabeça de Krazy; Oficial B. Pupp, o cachorro guardião da lei e da ordem, estava enamorado de Krazy e só se realizava quando prendia Ignatz. Todos os episódios giravam em torno desse "triangulo amoroso".



Em 1.944, quando Harriman morreu, o sindicato não prosseguiu com a publicação da história ( que, segundo o costume, passaria a ser desenhada por outro artista ). Julgou-se impossível continuar uma criação tão pessoal. Em 1.912,surgiu Bringing up Father, de George McManus (1.884-1.954), que contava a história de uma família subitamente enriquecida. Pafúncio e Marocas (como esses novos ricos se chamaram no Brasil),desencadearam um verdadeiro surto de comics que criticavam o matriarcado norte-americano.

sábado, 25 de novembro de 2017

" Santos Dumont - Conquista o Espaço ....RELEMBRANDO ..... Parte ... I ... De ...II

A 4 de Julho de 1.898, o balão "Le Brésil" subia ao ar diante do espanto geral, pois a verdade é que o fato representava autêntica revolução, dado que o material até então empregado na construção de balões era pesadíssimo. Isso mesmo acentuou toda a imprensa parisiense na manhã seguinte, ao noticiar a proeza e destacar as pequenas dimensões do aerostato, diâmetro de 6 metros, volume de 113 metros cúbicos de gás. Santos Dumont, porém,não se envaidece com os elogios e prossegue realizando ascensões em outros aparelhos que faz construir, como o enorme "Amérique ", enquanto seu cérebro é constantemente trabalhado pelo problema da direção dos aerostatos.

Sabia muito bem, que em 1.852, Henry Giffard conseguira dirigir sofrivelmente um balão e que em 1.885, Renard e Krebs haviam realizado vôo dirigido, utilizando motor a eletrecidade. Mas,então, porque havia sido abandonada a idéia do dirigível, perguntava-se a si mesmo o moço brasileiro ? Variavam as opiniões. Para uns, como o perito Machuron, a velocidade do vento era o grande responsável pelo abandono da idéia do dirigível. Para outros o problema residia no pêso do motor. Depois de refletir longamente, Santos Dumont concluiu que a questão residia mesmo, no peso do motor;



Após uma série de experiências realizadas na oficina da Rua do Coliseu número 43, dirigiu-se ele ao seu velho conhecido Lachambre, encomendando um balão de novo tipo ; - "O senhor está completamente louco, foi a resposta de Lachambre ao saber dos planos de Dumont " .Um motor a explosão sob invólucro de hidrogênio é incendio na certa. Depois de muita discussão.resolveu-se afinal, a construir o tal balão, porque, como declarou mais tarde, estava convencido de que o mesmo ,jamais deixaria a terra.

Se o problema da navegação aérea pudesse ser resolvido com o motor a petróleo, outros já o teriam feito, argumentava o francês com os seus botões. Os acontecimentos provariam que não era bem assim ....."Santos Dumont n: 1 foi o nome dado a esse primeiro dirigível, que media 25 metros de comprimento e era acionado por 2 pequenos mototres com a força total de 3,5 H.P., que movimentavam uma hélice de 120 rotações por minuto.

" Daniel Boone " ..... Famoso Aventureiro...... Parte ..... IV ..... de .....IV..... RELEMBRANDO

Em 1.776, Kentucky tornou-se um condado do Estado da Virgínia e Richard Henderson recebeu uma concessão de 200.000 alqueires de terra como compensação pela perda de seus direitos a reinvidicações. Nesse mesmo outono, rebentou a longa guerra índia, que iria durar tanto quanto a Revolução. Em 1.777. a Vila de Boone foi atacada 3 vezes. Aqueles eram dias muito perigosos. De certa feita , os brancos só logravam conservar as cabeças livres do escalpo dos índios ao preço de muita coragem e astúcia. Eles eram forçados a combater os índios a moda índia e muitos usavam as facas de escalpelar com a mesma sem-cerimonia com o que faziam os seus inimigos de pele vermelha.

Em 1.778, enquanto Boone conduzia os homens em busca dos índios, houve um ataque contra o povoado . Na volta, Boone foi capturado pelos peles vermelhas, que tanto o temiam. Vitoriosos, os índios dirigiram-se para seu acampamento do pequeno Rio Miami , a ´poucos quilometros da cidade atual de Xenia, no Ohio. Boone foi mantido ali por aproximadamente 5 meses e, ocasionalmente, ouvia rumores sobre planos de ataques contra os brancos. O maior ataque seria dirigido contra a Vila de Boone e ele teria de agir com presteza. No dia seguinte, obteve permissão para uma caçada e saiu em linha reta pelo , Ohio, viajando dia e noite,sem descanso.

Os índios estavam por toda parte e não era seguro acender fogo ou atirar nas caças. Durante 3 dias. não comeu outra coisa que não fosse milho tostado que trouxera na bolsa de caça. Esta foi uma fuga repleta de horrores, Boone não solmente tinha de viajar ao máximo de velocidade, mas de procurar ocultar sua trilha, pela duplicação das pegadas. Ao chegar na Vila Boone, soube que a família o dera como morto. Ele voltou a luta de sempre contra os índios. Foi com muita coragem e sofrimento, inclusive com a perda dos entes queridos, que Boone construiu a magnífica estrada de penetração do Oeste,que na época era conhecida como estrada de Boone.

O fim ocorreu em 21 de setembro de 1.820, quando aos 87 anos de idade, Boone ainda lutava contra os índios. O corpo dele e o da sua esposa repousam juntos em Fankfurt, Kentucky. Assim nos despedimos da honestidade simples de Boone e da sua constante alegria. Sua fé em todos os homens e o sonho que alimentou da criação de um Estado fizeram com que seu nome jamais fosse esquecido, enquanto a lembrança de muitos de seus contemporâneos se vai apagando e mais com o passar dos anos.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

"Abdul , o Arabe "........ RELEMBRANDO

Antes de se tornar editor-chefe do Quality Comics Group (1.943-1.951), George Brenner já criara Bozo,o Automato, e O Gongo (The Clock ), criaria Abdul , o Árabe,trabalhado também por Powel Roberts, era publicado pela revista Gibi Mensal em 1.941



GEORGE BRENNER : George Brenner trabalhou principalmente para revistas, a partir do final da década de 30. Foi um dos mais constantes desenhistas e chegou a editor chefe do Quality Comics Group, para o qual criou vários personagens. O mais conhecido e apreciado pela garotada que devorava os "gibis" da época foi Bozo,the Robot ( Bozo , o Automato). Tratava-se de um robô, oco por dentro, na qual entrava o detetive particular Hugh Hazard. Bozo tinha o poder de voar ( graças a uma pequena hélice na sua cabeça) e obedecia ao controle remoto acionado por seu dono. Bozo foi publicado na Smash Comics. Outros heróis de George Brenner : Walter,um atleta (1.940), Abdul , o Árabe ( figura meio calcado no Sheik popularizado por Rodolfo Valentino no cinema mudo) e Steve Kerrigan ,um justiceiro mascarado ( 1.942).

"Frankenstein " ....... RELEMBRANDO

Muitas pessoas pensam ser Frankenstein o nome do famoso monstro. Mas isso é um erro causado, provavelmente por alguns filmes da Universal Pictures ,que ao decidir filmar uma série baseada no romance de Mary Shelley deu muita ênfase a figura do monstro. Colin Clive, o melhor dos Drs. Frankensteins, só conseguiu sobreviver a dois filmes : Frankenstein (1.931 ) e a sua sequência, A Noiva de Frankenstein. No entanto o maior responsável por essas versões, foi a espetacular interpretação de um jovem ator, praticamente desconhecido naquela época, Boris Karloff, que fez o papel do monstro.



Como a Universal já havia dado sua interpretação visual do monstro, a Hammer Filmes não quis produzir uma série parecida quando fez " A Maldição de Frankenstein " e decidiu não dar ênfase ao monstro e sim ao seu criador. Essa decisão teve muito sucesso. Nos dois primeiros filmes de Frankenstein feitos pela Universal, os atores que interpretaram o infame doutor e seus filhos oram decepcionantes, com excessão do Colin Clive. No " O Filho de Frankenstein (1.939)", Basil Rathbone (como o Filho, Wolf ) teve uma interpretação forçada que tornou seu papel cômico.



Duas décadas depois, o ator escolhido por Anthony Hinds, para imortalizar esse personagem considerado vazio pela produçaõ da Hammer, no filme " A Maldição de Frankenstein", já havia trabalhado com o diretor James Whale e esse ator era Peter Cushing; Cushing trabalhava em cinema desde 1930 mas, como Boris karloff, foi preciso um filme de Frankenstein para levá-lo ao estrelato e, assim como Karloff será sempre identificado com sua interpretação do monstro, Cushing também estará sempre ligado ao papel de seu criador.



Em "A Maldiçao de Frankenstein", o barão é mostrado não como o dedicado cientista dos filmes da Universal , obcecado pela criação de um novo ser, formado por orgãos de pessoas mortas. Essa versão da Hammer deu início a uma nova era dos filmes de terror, onde o sangue e o erotismo eram apresentados na tela sem nenhum disfarce. O Barão Frankenstein da Hammer era tão apaixonado pela vida, quanto por gerar vidas.

" Michel Vaillant " ......... RELEMBRANDO

A exemplo de Harold Foster, Jean Graton, possui um completo arquivo sobre automóveis de corridas e uma vasta documentação sobre automobilismo, o que lhe permite criar suas histórias com grande verosimilhança. Seu desenho é de ótima qualidade e bastante rico em detalhes e os argumentos da série são perfeitos. Como Tin Tin, esse piloto de fórmula 1 goza de muita popularidade na França e em toda Europa. Michel Vaillant foi criado em 1.956 por Jean Graton e lançado na revista Tin Tin, na França no mesmo ano. No Brasil,foi editado em album em 1.974, pela editora Vecchi.



JEAN GRATON - FRANÇA : Apaixonado pelo mundo da Fórmula 1 -automóveis de corridas, motores e amigos pessoal de muitos campeões, Jean Graton vem consagrando sua carreira de quadrinista ao esporte do automobilismo. Em 1.957, ele criou para a revista Tin Tin as aventuras de Michel Vaillant, piloto francês, que logo se transformou num sucesso.



Embora muito duro para desenhar e fisionomia humana ( quase todos os seus personagens são parecidos),Graton e sua equipe brilham mesmo é na realização das cenas de ação,onde aparecem bólidos de corrida,pistas internacionais e o delírio da velocidade. Os albuns de Michel Vaillant já chegam a mais de 25,com edições pelo mundo inteiro. Além disso,Graton tem uma personagem feminina, apaixonada pelas motos, Julie Wood, igualmenete popular.