segunda-feira, 13 de novembro de 2017

"Robocop 2 " ........ RELEMBRANDO....... Parte ....... II ....... de ....... II

Pois bem. Miller elaborou um roteiro onde RoboCop seria apresentado e substituído por um novo modelo, também construído a partir de um organismo humano mutilado, só que com uma diferença : o novo supertira teria de humano somente o cérebro, tornando-se assim, o protótipo da máquina perfeita. Interessante, sem dúvida. Acontece que justamente aí reside o principal defeito do roteiro de Miller : o tal cérebro pertencia a um sujeito viciado em drogas, principalmente numa tal "nuke", o que o transformava literalmente num monstrengo doidão.

Apelando para esse aspecto, Miller transformou a nova engenhoca num ser absolutamente antipático para o público. O objetivo só poderia ser esse, uma vez que o roteirista tinha que incentivar e enaltecer as qualidades do primeiro" RobCop". Acontece que, paralelamente a isso , o que Miller criou foi um amontoado de clichês absolutamente sem nexo, que transformou o filme numa comédia de pastelão. Na sequência em que o novo supertira é apresentado á imprensa, por exemplo, seu fabricante, o mesmo que fizera o primeiro modelo, esclarece que RoboCopo 2 carrega o cérebro de um perigoso bandido, viciado em drogas, e mostra uma capsula carregada com o tal "nuke".

Ao ver sua "comidinha" nas mãos do "papai-cientista", RoboCop2 imediatamente se agita no melhor estilo. Resultado : arma-se uma tremenda pancadaria, incentivada por uma cientista inescrupulosa, na verdade a responsável pela escolha do cérebro do bandido "Junkie". RoboCopo 2 descontrola-se, matando praticamente todo mundo presente no local e, claro, defronta-se com seu "irmão mais velho", que, logicamente, vence a parada através de um artifício no mínimo ridículo : ele se agarra ao pescoço do caçulinha e, depois de várias tentativas arranca´lhe o cérebro. Claro está que o confronto entre os dois RoboCop era inevitável.

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