Muitas pessoas pensam ser Frankenstein o nome do famoso monstro. Mas 
isso é um erro causado, provavelmente por alguns filmes da Universal 
Pictures ,que ao decidir filmar uma série baseada no romance de Mary 
Shelley deu muita ênfase a figura do monstro. Colin Clive, o melhor dos 
Drs. Frankensteins, só conseguiu sobreviver a dois filmes : Frankenstein 
(1.931 ) e a sua sequência, A Noiva de Frankenstein. No entanto o maior 
responsável por essas versões, foi a espetacular interpretação de um 
jovem ator, praticamente desconhecido naquela época, Boris Karloff, que 
fez o papel do monstro.
Como a Universal já havia dado sua interpretação
 visual do monstro, a Hammer Filmes não quis produzir uma série parecida
 quando fez " A Maldição de Frankenstein " e decidiu não dar ênfase ao 
monstro e sim ao seu criador. Essa decisão teve muito sucesso. Nos dois 
primeiros filmes de Frankenstein feitos pela Universal, os atores que 
interpretaram o infame doutor e seus filhos oram decepcionantes, com 
excessão do Colin Clive. No " O Filho de Frankenstein (1.939)", Basil 
Rathbone (como o Filho, Wolf ) teve uma interpretação forçada que 
tornou seu papel cômico.
Duas décadas depois, o ator escolhido por 
Anthony Hinds, para imortalizar esse personagem considerado vazio pela 
produçaõ da Hammer, no filme " A Maldição de Frankenstein", já havia 
trabalhado com o diretor James Whale e esse ator era Peter Cushing; 
Cushing trabalhava em cinema desde 1930 mas, como Boris karloff, foi 
preciso um filme de Frankenstein para levá-lo ao estrelato e, assim como
 Karloff será sempre identificado com sua interpretação do monstro, 
Cushing também estará sempre ligado ao papel de seu criador.
Em "A 
Maldiçao de Frankenstein", o barão é mostrado não como o dedicado 
cientista dos filmes da Universal , obcecado pela criação de um novo 
ser, formado por orgãos de pessoas mortas. Essa versão da Hammer deu 
início a uma nova era dos filmes de terror, onde o sangue e o erotismo 
eram apresentados na tela sem nenhum disfarce. O Barão Frankenstein da 
Hammer era tão apaixonado pela vida, quanto por gerar vidas.




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