terça-feira, 23 de janeiro de 2018

" Cavaleiro Negro " ..... RELEMBRANDO ..... Parte ...I ..... de .....III

De todas as revistas de faroeste que já circularam no Brasil, a que teve vida mais longa foi , o Cavaleiro negro. A revista que durou quase vinte anos, chegou a invejável marca dos 245 números, só sendo superada por Fantasma, Mandrake e recruta Zero. No início da década de 70, quando a Rio Gráfica encerrou praticamente todas as suas revistas em quadrinhos, o Cavaleiro Negro foi uma das poucas a sobreviver, durando mais alguns anos e, se acabou, mais por falta de material do que propriamente por falta de publico.



Durante toda a sua trajetória, apesar das constantes trocas de desenhistas, e de estilo das hsitórias, o Cavaleiro Negro manteve um público bastante fiel.. O personagem é de procedência norte-americana e no original se chama Black Ryder, entretanto, no seu país de origem não fez tanto sucesso quanto no Brasil. Naqueles tempos, os editores estavam experimentando de tudo para que suas máquinas pudessem continuar imprimindo toneladas de gibis dos tempos áureos e não ir a falência e a editora Atlas não podia ficar atrás. Seus homens de criação deram tratos a bola e, ao lado dos monstros pavorosos e das mocinhas apaixonadas que enchiam as páginas de revistas de terror e amor, trataram de tirar do forno, um batalhão de cowboys, dos quais o Cavaleiro Negro era um dos mais interessantes.



O que o destacava dos demais caubóis era que ele no fundo, era igualzinho a um super herói, só que atuava no faroeste norte americano. Tinha uma identidade secreta como todo super herói que se preza: na vida real, era o tímido Dr. Robledo (Doc Masters ). Ninguém desconfiava que o desajeitado médico que cavalgava um pangaré preguiçoso,  Molenga , podia ser o famoso herói mascarado que era o terror dos bandidos. Até aí nada de mais, pois o legendário Zorro (de Capa e Espada) também se fingia do medroso Don Diego de La Vega, e colocando a máscara da raposa, mudava de personalidade.

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