Em pouco tempo ele cruza todas as fronteiras e faz parte do cotidiano de milhares . de pessoas em todo mundo. É o fenônemo Mickey. Em 1.930, Mickey seria censurado na Alemanha - seu filme The Barny and Battle ( O exército do Celeiro) é proibido, pois mostra um exército alemão, em luta contra um bando de ratos ,o que é ofensivo a dignidade nacional. Durante a Segunda Guerra Mundial, a senha "Mickey Mouse" foi usada para iniciar o ataque aos nazistas e sua carinha arredondada, estampada na fuselagem dos aviões americanos e ingleses. Nesse mesmo ano, Mickey aparece pela primeira vez em tiras de jornal - sua primeira história - "Plane Crazy - (Mickey na Ilha Misteriosa)"- e tem sua imagem colocada no Museu de Cera de Madame Tussaud, em Londres. Nos quadrinhos, o camundongo estreou em 1.930, nas tiras de jornais baseadas no filme "O Avião do Mickey", que homenageava Charles Lindbergh, o primeiro aviador a cruzar o oceano atlântico.
No começo, os roteiros eram do próprio Disney, os desenhos do amigo Ub Iwerks e a arte final de Win Smith. Depois o comando passou para Floyd Gottfredson, que desenhou o ratinho até se aposentar,em 1.975. No Brasil, os quadrinhos de Mickey apareceram no início da década de 30, na revista o Tico Tico. Na época, o personagem era chamado de Ratinho Curioso. Só em 1.933, ele recebeu o nome original. Um ano depois, as aventuras começaram a sair no Suplemento Juvenil e, em julho de 1.950, com o lançamento da revista O Pato Donald pela Editora Abril, as histórias de Mickey passaram a ser publicadas regularmente e os leitores puderam acompanhar suas aventuras. Já na primeira edição de O Pato Donald, Mickey enfrenta vários perigos em A Selva Mágica. Em outubro de 1.952, ele finalmente ganhou sua própria revista, editada até hoje. Foi nas tiras publicadas em jornais, escritas e desenhadas por Floyd Gottfredson, e ao longo das décadas de 30,40 e 50, que Mickey desenvolveu sua aptidão para resolver mistérios e elucidar crimes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário