Nesta série, o mais interessante são as edições de autores nossos. Aizen
já lançou Iracema, Ubirajara, O Gaúcho, O Tronco de Ipê, de José de
Alencar, A Escrava Isaura , de Bernardo Guimarães, A Moreninha, de
Joaquim Manuel de Macedo. E mais recentemente teve a idéia de lançar
autores contemporâneos, como A Cabocla, de Ribeiro Couto, Cangaceiros, de
José Lins do Rêgo, e Memórias de um Revolucionário de João Alberto e
nestas obras nacionais que os artistas de Aizen criam um estilo próprio
de histórias em quadrinhos, com uma técnica que se aproxima do
enquadramento cinematográfico.
Redatores fazem as adaptações, redigem os
diálogos, concebem o quadro e os desenhistas criam os personagens. Tudo é
narrado com uma linguagem incisiva e concisa. Foi mesmo criada uma
série de convenções para as passagens em "flash-back", sequências
narradas na primeira pessoa etc.... Aproveitando histórias
nacionais, Aizen cria uma nova fonte de renda para os autores
brasileiros. Mas sua principal luta consiste em demonstrar que sua s
histórias não tem os vícios combatidos por tantos educadores e pais de
família.
Sua revista - Série Sagrada teve o aplauso das mais altas
autoridades eclesiásticas do país, que nela reconheceram uma admirável
esforço de propagação de ensinamentos úteis. A Biblía Sagrada em
Quadrinhos, lançada por Aizen,está praticamente esgotada e foi a primeira
experiência no genêro a ser realizada por uma editora de histórias em
quadrinhos. Além disso, já começou a lançar uma série de edições de
trabalhos manuais, em cartão, como álbuns para colorir e
decalcomanias, que estão tendo grande receptividade nas escolas, pelo seu
valor didático. " Enquanto houver coisas que possam ser contadas pela
imagem,lá estaremos para contá-las com histórias em quadrinhos ", diz
Adolfo Aizen.
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