Há mais de quarenta anos, a National Cartoonists Society (
SociedadeNacional de "Cartoonists" ), designou uma comissão para examinar
a possibilidade de se fundar uma instituição com o objetivo exclusivo
de reunir, preservar e exibir a arte do "Cartoon ". Foi um difícil
empreendimento, de vez que se puseram de lado vários locais de
lado, vários locais em Washington D.C., Boston, Syracuse, New Haven, Nova
York. Em pouco, apenas Mort Walker, criador do recruta Zero ( Beetle
Badley ), sobrava como o único remanescente da comissão inicial
(vinte), acabando por convencer Jack Tippit, então presidente da National
Cartoonists Society, da importância do empreendimento - e, juntos
continuaram a procurar o local mais apropriado.
Finalmente, dobrando a
esquina logo após a casa do próprio Mort- em Green Wick,CT, encontraram
um lar para o sonhado museu. Lá se erguia elegantemente a mansão de 75 anos, toda
de pedra, construída pela família Mead, uma das fundadoras da
cidade, tornando-se impossível continuar a conservá-la como residência
particular, a Mead, tinham começado a pensar em alugá-la. E a proposta de
Mort Walker pareceu-lhes a solução ideal para o problema.
Os trabalhos
de limpeza, pintura e adaptação do imóvel começaram em fins de maio de
1.974, e já a 11 de agosto estava montada a primeira exposição e se
abriam definitivamente para o público e as portas do novo museu. O objetivo do museu não é apenas expor a arte do "Cartoon" com a dignidade
que ele merece, mas também promover a educação do público no sentido de
conscientiza-lo da valiosa contribuição dessa arte para a nossa cultura.
Os andares superiores do Museu abrigarão uma biblioteca, sala de
conferências e seminários, um arquivo e um pequeno teatro.
Planos futuros
incluem exposições itinerantes, apresentações
individuais, convenções, festivais cinematográficos, espetáculos de
TV, publicação de livros e serviços de consultas. Apoiado pelas mais
importantes cadeias de publicações jornalísticas e organizações de
"Cartoonists", o Museu é, agora, reconhecido como o Centro Mundial do
"Cartooning ". A equipe responsável pelo Museu ficou impressionada
diante da reação positiva do público a todo o projeto. Sem o auxílio de
numerosos colaboradores e voluntários, impossível teria sido a realização
de tão acalentado sonho.
segunda-feira, 24 de abril de 2017
RELEMBRANDO ....... Homem Aranha
Na década de 60 a revista americana " Amazing Fantasy" publicou em seu
último número uma história sobre um tal homo aracnidius para completar
as páginas em branco que faltavam para fechar a edição. Ninguém notaria
se fosse um fracasso a tal história de um garoto que virava aranha. Isso
mesmo, aranha, aqueles seres repulsivos que se penduram em teias pelos
tetos. O fato é que a tal história acabou fazendo tanto sucesso que a
edição ficou esgotada nas bancas.
O azarão Homem Aranha criado por Stan Lee e Steve Ditko acabou recebendo uma revista só para ele "The Amazing Spider Man " e tornou-se o carro chefe da editora de quadrinhos norte-americanos, hoje chamada " Marvel Comics". A identificação dos jovens leitores com Peter Parker, um garoto tímido, sem amigos, mas muito inteligente, foi que levou o personagem a fazer tanto sucesso. Pois, Peter Parker podia ser parte da realidade de muitos jovens da época.
E tudo começou quando ele foi picado por uma aranha contaminada por radiação e inexplicavelmente seu corpo adquiriu habilidades como escalar paredes, uma super força e um sexto sentido aguçado. E assim o herói juvenil transmitia através de sua histórias, problemas sociais, familiares, ansiedades e frustações que as revistas de quadrinhos não mostravam na época. Enfrentou adversários estranhos como o Duende Verde, Abutre, Dr. Octopus, Lagarto, entre outros.
Uma de suas principais características era seu senso de humor, contando piadas infames durante suas lutas contra os piores inimigos e cada vez mais nervosos. E como hoje em dia os "remakers" fazem tanto sucesso, os amantes dos quadrinhos podem aguardar os novos desenhos com aventuras incríveis do Homem Aranha que serão exibidos brevemente nas telinhas de todo país.
O azarão Homem Aranha criado por Stan Lee e Steve Ditko acabou recebendo uma revista só para ele "The Amazing Spider Man " e tornou-se o carro chefe da editora de quadrinhos norte-americanos, hoje chamada " Marvel Comics". A identificação dos jovens leitores com Peter Parker, um garoto tímido, sem amigos, mas muito inteligente, foi que levou o personagem a fazer tanto sucesso. Pois, Peter Parker podia ser parte da realidade de muitos jovens da época.
E tudo começou quando ele foi picado por uma aranha contaminada por radiação e inexplicavelmente seu corpo adquiriu habilidades como escalar paredes, uma super força e um sexto sentido aguçado. E assim o herói juvenil transmitia através de sua histórias, problemas sociais, familiares, ansiedades e frustações que as revistas de quadrinhos não mostravam na época. Enfrentou adversários estranhos como o Duende Verde, Abutre, Dr. Octopus, Lagarto, entre outros.
Uma de suas principais características era seu senso de humor, contando piadas infames durante suas lutas contra os piores inimigos e cada vez mais nervosos. E como hoje em dia os "remakers" fazem tanto sucesso, os amantes dos quadrinhos podem aguardar os novos desenhos com aventuras incríveis do Homem Aranha que serão exibidos brevemente nas telinhas de todo país.
RELEMBRANDO ..... Ficção Científica - Parte I de II
Flash Gordon, Buck Rogers e Brick Bradford- heróis de nossa infância na
história em quadrinhos e no cinema - faziam em 1.934, desenhados pelas
mãos de Alex Raymond, Dick Calkins e Clarence Gray, muito mais que os
heróis reais do Projeto Apollo da casa. Eles conquistaram mundos muito
mais distantes que a Lua. Foram a outras galáxias .... enfrentaram seres
estranhos que o homem ainda não encontrou.
"Um pequeno herói"- taciturno, romântico,o Xerêta, criado pelo desenhista norte-americano Charles Schulz - fez uma ligação da Ficção com a ciência. Ele foi á Lua com os astronautas Thomas Stafford, John Young e Eugene Cernan , da Apollo 10 . Nesta edição de perspectiva, um gênio estará em destaque. É ele Alex Raymond. Um crítico brasileiro, Sérgio Augusto - expert em histórias em quadrinhos, - colocou Raymond no mesmo plano que outro gênio ocupa no cinema : Orson Welles.
"Flash Gordon nasceu em 1.934, criado por Alex Raymond, autor de outros grandes personagens como o Agente Secreto X-9 e Jim das Selvas. A 21 de março, o Suplemento Infantil de A Nação anuncia a publicação, no Brasil, do seriado Flash Gordon e diz que Alex Raymond é , nos Estados Unidos, tão famoso como Walt Disney e Bob Fisher. A editora Brasil-América - publica os primeiros quadrinhos de Flash Gordon, a 28 de março de 1.934.
" Curiosidade " - Neste mesmo número de A Nação aparece o primeiro número de um romance infantil :"Os Quatro Ases ". Seu autor , Jorge Amado. Responsável pelas vinhetas,o pintor Santa Rosa. Ainda nesse número de A Nação, de 28 de março de 1.934, a continuação do episódio Os Exploradores de Atlântida ou As Aventuras de Roberto Sorocaba. Foi a primeira história em quadrinhos desenhada no Brasil. Seu autor, Monteiro Filho, pai de Mauro Monteiro. Monteiro Filho,que não dispunha de tempo para fazer os quadrinhos de Os Exploradores de Atlântida ou As Aventuras de Roberto Sorocaba, tentou, por várias vezes, dar um final feliz para o episódio. Quando conseguiu o casamento do mocinho com a mocinha - encerrou a historieta com as iniciais "G D ".
"Um pequeno herói"- taciturno, romântico,o Xerêta, criado pelo desenhista norte-americano Charles Schulz - fez uma ligação da Ficção com a ciência. Ele foi á Lua com os astronautas Thomas Stafford, John Young e Eugene Cernan , da Apollo 10 . Nesta edição de perspectiva, um gênio estará em destaque. É ele Alex Raymond. Um crítico brasileiro, Sérgio Augusto - expert em histórias em quadrinhos, - colocou Raymond no mesmo plano que outro gênio ocupa no cinema : Orson Welles.
"Flash Gordon nasceu em 1.934, criado por Alex Raymond, autor de outros grandes personagens como o Agente Secreto X-9 e Jim das Selvas. A 21 de março, o Suplemento Infantil de A Nação anuncia a publicação, no Brasil, do seriado Flash Gordon e diz que Alex Raymond é , nos Estados Unidos, tão famoso como Walt Disney e Bob Fisher. A editora Brasil-América - publica os primeiros quadrinhos de Flash Gordon, a 28 de março de 1.934.
" Curiosidade " - Neste mesmo número de A Nação aparece o primeiro número de um romance infantil :"Os Quatro Ases ". Seu autor , Jorge Amado. Responsável pelas vinhetas,o pintor Santa Rosa. Ainda nesse número de A Nação, de 28 de março de 1.934, a continuação do episódio Os Exploradores de Atlântida ou As Aventuras de Roberto Sorocaba. Foi a primeira história em quadrinhos desenhada no Brasil. Seu autor, Monteiro Filho, pai de Mauro Monteiro. Monteiro Filho,que não dispunha de tempo para fazer os quadrinhos de Os Exploradores de Atlântida ou As Aventuras de Roberto Sorocaba, tentou, por várias vezes, dar um final feliz para o episódio. Quando conseguiu o casamento do mocinho com a mocinha - encerrou a historieta com as iniciais "G D ".
RELEMBRANDO....Vingador Fantasma (The Phantom Stranger )
Histórico: Apesar de existirem muitas teorias, a origem do Vingador
Fantasma é desconhecida. Geralmente, esse ser tão misterioso costuma
intervir na vida de pessoas que se encontram em dificuldades, homens e
mulheres com dilemas morais e espirituais. Oferece conselho e
orientação, sempre permitindo que os indivíduos em questão tomem suas
próprias decisões sobre o assunto.
Nos casos onde ameaças físicas ou metafísicas estão envolvidas, ele assume uma posição ativa, tomando atitudes próprias e exibindo poderes explicáveis apenas por meios sobrenaturais. As capacidades do Vingador Fantasma desafiam uma explicação racional e tanbém são difíceis de serem classificadas. Ele manipula energias sobrenaturais e, ás vezes, conversa com seres cuja existência está fora de padrão de conhecimento comum, pedindo que eles intercedam a seu favor ou a favor de um de seus protegidos. Oponente formidavel, o Vingador Fantasma, não é invencível, pode ser derrotado por grandes místicos e até mesmo por ataques físicos. Entretanto, talvez suas capacidades inatas ainda não tenham se manifestado.
Nos casos onde ameaças físicas ou metafísicas estão envolvidas, ele assume uma posição ativa, tomando atitudes próprias e exibindo poderes explicáveis apenas por meios sobrenaturais. As capacidades do Vingador Fantasma desafiam uma explicação racional e tanbém são difíceis de serem classificadas. Ele manipula energias sobrenaturais e, ás vezes, conversa com seres cuja existência está fora de padrão de conhecimento comum, pedindo que eles intercedam a seu favor ou a favor de um de seus protegidos. Oponente formidavel, o Vingador Fantasma, não é invencível, pode ser derrotado por grandes místicos e até mesmo por ataques físicos. Entretanto, talvez suas capacidades inatas ainda não tenham se manifestado.
RELEMBRANDO ..... Mickey nos Quadrinhos
Mickey (Mickey Mouse ), a primeira grande criação dos Estúdios
Disney, surge em 1.928 no filme Plane Crazy. Somente em 1.930, aparece a
sua primeira história nos quadrinhos. Sabe-se que a criação desse
popular personagem é devida muito mais a Ub Iwerks do que mesmo a Walt
Disney. Depois de Iwerks - ainda na fase inicial de sua carreira nos
quadrinhos - tivemos os seguintes ilustradores para a série : Win
Smith, Floyd Gottfredson,Walt Kelly - que depois criaria o excelente Pogo
- Fred Quimby, Harvey Eisenberg, Al Levin ( já em 1.940).
Trata-se de um simpático rato em sua estrutura semântica todo o academismo ( cada vez mais decadente ) da filosofia disneyana: a suposta lealdade e a decantada conduta exemplar do americano classe média encontra aí um sólido ponto de apoio ideológico. E o melhor amigo do americano classe média não poderia deixar de ser um valorosos cão - Pluto.
E nos quadrinhos a série do Mickey jamais atingiu uma dimensão estética maior - mesmo no tempo de Walt Kelly. No máximo, conseguia ( e consegue) ser um divertimento sem maiores consequências criativas,embora impregnada da particular ideologia disneyana. Como em Tio Patinhas, Pato Donald, Pateta ( por sinal,o grande companheiro de Mickey em diversas aventuras ), Peninha, Prof. Pardal e tantos outros .
Trata-se de um simpático rato em sua estrutura semântica todo o academismo ( cada vez mais decadente ) da filosofia disneyana: a suposta lealdade e a decantada conduta exemplar do americano classe média encontra aí um sólido ponto de apoio ideológico. E o melhor amigo do americano classe média não poderia deixar de ser um valorosos cão - Pluto.
E nos quadrinhos a série do Mickey jamais atingiu uma dimensão estética maior - mesmo no tempo de Walt Kelly. No máximo, conseguia ( e consegue) ser um divertimento sem maiores consequências criativas,embora impregnada da particular ideologia disneyana. Como em Tio Patinhas, Pato Donald, Pateta ( por sinal,o grande companheiro de Mickey em diversas aventuras ), Peninha, Prof. Pardal e tantos outros .
segunda-feira, 17 de abril de 2017
RELEMBRANDO ...... O Morcego Negro
A edição de Julho de 1.939 do "Black Book dos pulps". Escondido atrás de
um disfarce sinistro, o "Morcego Negro " (the Black Bat do crime) tomou
conta do universo ficcional do crime. J. Wayman Jones, escritor de
novelas populares, foi que elaborou a performance do "Morcego
Negro", inspirado nas aventuras de um herói de novelas policiais. Breves
parágrafos recontavam a cada nova edição, a história do Morcego Negro e
de sua origem ....Os olhos de Tony Quinn, normalmente vidrados no
vazio, estavam agora vivos e atentos. Ele não era mais cego, embora
somente três pessoas o soubessem. Fora cego um dia.
O acidente ocorreu quando Quinn era Promotor Público. Criminosos que ele acusava tentaram anular seu testemunho jogando-lhe ácido corrosivo no rosto. A cegueira e profundas cicatrizes foram inevitáveis ... Quinn iniciou então uma verdadeira peregrinação em busca da cura. Foram meses e meses de visitas a médicos, todas terminando com um lacônico - : sinto muito... sua cegueira é definitiva."
Mas Quinn não desanimou. Tratou de , pacientemente, desenvolver seus curtos sentidos. Sua audição tornou-se muito mais acurada do que a de qualquer outro ser huamano e seu senso de direção era simplesmente fenomenal. Mas nada podia substituir a visão perdida.... tinha perdido todas as esperanças de recuperar a visão até receber uma inesperada visita em sua casa. Uma moça desconhecida, Carol Baldwin, oferecia-lhe uma oportunidade de tornar a ver. Seu pai, um agente policial ,morrera baleado por marginais, mas antes de morrer manifestara o desejo de doar seus olhos a Quinn.
Em segredo, Tony Quinn acompanhou a moça até uma cidadezinha do meio-oeste, onde um modesto cirurgião local realizou o transplante. Mais algumas semanas de angústia até a retirada das bandagens ... ele podia ver de novo. Mas seus olhos não eram absolutamente normais. Eram vidrados como os olhos de um cego, mas podiam ver perfeitamente mais completa escuridão. Quinn resolveu então, manter a sua cura em segredo e comportar-se como um cego, assumindo uma nova identidade, apenas para combater o crime.
E nasceu o MORCEGO NEGRO. O nome foi inspirado em sua condição anterior, já que, ironicamente,ele costumava, referir-se a si mesmo como cego como um morcego. Vestindo uma roupa toda negra, um capuz para esconder as cicatrizes do rosto e uma capa recortada como as asas de um morcego, faziam seu disfarce. Sob essa aparência de homem morcego, Quinn tornou-se investigador voluntário e fez-se o terror do sub-mundo do crime.
E transformou-se também numa presença incomoda para a polícia. Agindo onde os serviços policiais haviam falhado, Quinn passava por cima de toda burocracia legal. Atirava quando necessário, arrombava esconderijos para atacar marginais, perseguia-os até o fim até a morte, quando preciso. Suas aventuras tinham títulos com " O Diabo sem Rosto", "O Profeta da Morte", "Os Olhos do Cego ", "O Guardião do Escuro ", " O Gênio do Crime ".
O acidente ocorreu quando Quinn era Promotor Público. Criminosos que ele acusava tentaram anular seu testemunho jogando-lhe ácido corrosivo no rosto. A cegueira e profundas cicatrizes foram inevitáveis ... Quinn iniciou então uma verdadeira peregrinação em busca da cura. Foram meses e meses de visitas a médicos, todas terminando com um lacônico - : sinto muito... sua cegueira é definitiva."
Mas Quinn não desanimou. Tratou de , pacientemente, desenvolver seus curtos sentidos. Sua audição tornou-se muito mais acurada do que a de qualquer outro ser huamano e seu senso de direção era simplesmente fenomenal. Mas nada podia substituir a visão perdida.... tinha perdido todas as esperanças de recuperar a visão até receber uma inesperada visita em sua casa. Uma moça desconhecida, Carol Baldwin, oferecia-lhe uma oportunidade de tornar a ver. Seu pai, um agente policial ,morrera baleado por marginais, mas antes de morrer manifestara o desejo de doar seus olhos a Quinn.
Em segredo, Tony Quinn acompanhou a moça até uma cidadezinha do meio-oeste, onde um modesto cirurgião local realizou o transplante. Mais algumas semanas de angústia até a retirada das bandagens ... ele podia ver de novo. Mas seus olhos não eram absolutamente normais. Eram vidrados como os olhos de um cego, mas podiam ver perfeitamente mais completa escuridão. Quinn resolveu então, manter a sua cura em segredo e comportar-se como um cego, assumindo uma nova identidade, apenas para combater o crime.
E nasceu o MORCEGO NEGRO. O nome foi inspirado em sua condição anterior, já que, ironicamente,ele costumava, referir-se a si mesmo como cego como um morcego. Vestindo uma roupa toda negra, um capuz para esconder as cicatrizes do rosto e uma capa recortada como as asas de um morcego, faziam seu disfarce. Sob essa aparência de homem morcego, Quinn tornou-se investigador voluntário e fez-se o terror do sub-mundo do crime.
E transformou-se também numa presença incomoda para a polícia. Agindo onde os serviços policiais haviam falhado, Quinn passava por cima de toda burocracia legal. Atirava quando necessário, arrombava esconderijos para atacar marginais, perseguia-os até o fim até a morte, quando preciso. Suas aventuras tinham títulos com " O Diabo sem Rosto", "O Profeta da Morte", "Os Olhos do Cego ", "O Guardião do Escuro ", " O Gênio do Crime ".
RELEMBRANDO .......... Tarzan
" Tarzan dos Macacos " demonstrou ser um êxito espantoso, desde o
instante, em que apareceu no All-Story Magazine em
1.912. Entretanto, quando " Tarzan dos Macacos " foi editado em
livro, finalmente por A.C. McClurg & Company, tornou-se Best-Seller em
1.914. Como se sabe, a versão em quadrinhos do herói, criado por Edgar
Rice Burroughs ( 1.875-1.950), deu início a uma nova safra de personagens
de aventuras.
Em 07 de Janeiro a 16 de Março de 1.929, aparecem as 60 tiras diárias, em preto e branco, de "Tarzan of the Apes", publicado no Brasil como "Tarzan,o Filho das Selvas ". Na sua versão para jornais, Tarzan, começou desenhado por Haroldo Rudolph Foster-conhecido por Al Foster- que fez a primeira história. É um enorme sucesso. Mas, não muito convencido com o resultado, Foster mal espera o dia de largar os quadrinhos e voltar a publicidade, o que o fez recusar a ilustração do segundo episódio.
Outro desenhista - Rex Maxon - substitui Foster. Em 1.918, chegou a tela : " Tarzan dos Macacos",com Elmo Lincoln no papel principal. A United Features Syndicate, a proprietária dos direitos para a quadrinização de Tarzan, queria aproveitar o sucesso e lançar páginas dominicais coloridas e em 27 de Setembro de 1.931, sai a primeira página. Inicialmente por Maxon, logo substituído, por Al Foster, que a abandonaria em 1.937, para se dedicar á sua nova criação, o "Principe Valente ", passando o Homem Macaco para as igualmente hábeis mãos de Burne Hogarth.
Depois de Hogarth,vários outros desenhistas se sucederam. Essas histórias foram publicadas no extinto Suplemento Juvenil e outras publicações da mesma época. A revista Tarzan , lançada pela editora Brasil América em 1.951, esta era a versão brasileira, não do material produzido originalmente para jornais, mas da revista norte-americana, lançada pela Dell Comics, uma das grandes editoras.Os desenhos das aventuras de Tarzan, eram feitas por Jesse Marsh, um dos desenhista de traços rudes, que deu um novo toque ao homem-macaco. Marsh desenharia anos a fio as histórias inspiradas nos personagens de Burroughs,criando ainda a série complementar " Irmãos de Lança " que saia no fim da revista.
Em 07 de Janeiro a 16 de Março de 1.929, aparecem as 60 tiras diárias, em preto e branco, de "Tarzan of the Apes", publicado no Brasil como "Tarzan,o Filho das Selvas ". Na sua versão para jornais, Tarzan, começou desenhado por Haroldo Rudolph Foster-conhecido por Al Foster- que fez a primeira história. É um enorme sucesso. Mas, não muito convencido com o resultado, Foster mal espera o dia de largar os quadrinhos e voltar a publicidade, o que o fez recusar a ilustração do segundo episódio.
Outro desenhista - Rex Maxon - substitui Foster. Em 1.918, chegou a tela : " Tarzan dos Macacos",com Elmo Lincoln no papel principal. A United Features Syndicate, a proprietária dos direitos para a quadrinização de Tarzan, queria aproveitar o sucesso e lançar páginas dominicais coloridas e em 27 de Setembro de 1.931, sai a primeira página. Inicialmente por Maxon, logo substituído, por Al Foster, que a abandonaria em 1.937, para se dedicar á sua nova criação, o "Principe Valente ", passando o Homem Macaco para as igualmente hábeis mãos de Burne Hogarth.
Depois de Hogarth,vários outros desenhistas se sucederam. Essas histórias foram publicadas no extinto Suplemento Juvenil e outras publicações da mesma época. A revista Tarzan , lançada pela editora Brasil América em 1.951, esta era a versão brasileira, não do material produzido originalmente para jornais, mas da revista norte-americana, lançada pela Dell Comics, uma das grandes editoras.Os desenhos das aventuras de Tarzan, eram feitas por Jesse Marsh, um dos desenhista de traços rudes, que deu um novo toque ao homem-macaco. Marsh desenharia anos a fio as histórias inspiradas nos personagens de Burroughs,criando ainda a série complementar " Irmãos de Lança " que saia no fim da revista.
RELEMBRANDO ........O Prisioneiro Parte I de II
Década de 60 : nas emissoras de TV proliferam os seriados de
espionagem, como Agente Secreto, Missão Impossível, O Agente da
U.N.C.L.E. e James Bond, o 007 de Ian Fleming. Desponta como o grande
fenonêmo de bilheteria no cinema. - Incorporado definitivamente á
cultura popular, o gênero retrata uma ocupação ao mesmo tempo atraente e
fascinante.
Entretanto,na Inglaterra, Patrick McGoohan - o ator principal de Agente Secreto - decide abandonar a série,alegando que a "televisão esgota completamente uma idéia. Depois de 86 episódios, chegamos ao fim do poço". Sir Lew Grade, diretor da ITC Entertainment, não concorda e, diante da negativa irreversível de McGoohan em continuar, dá abertura a uma outra proposta nos mesmos moldes. O ator então surge com planos para um novo seriado e, ao ouvir, o resumo, Grade conclui : " A idéia é tão bizarra que pode muito bem dar certo ".
Assim, nasce O PRISIONEIRO. Numero 6 era um agente que tinha renunciado ao Seviço Secreto e se via preso num local remoto e distante, conhecido apenas como A Vila. Dirigida por diversas pessoas que se autodenominavam Número 2 , a Vila abrigava moradores que não tinham nome, somente números. Porém, os rostos alegres e a atmosfera de felicidade ocultavam uma sombria verdade : todos na Vila eram prisioneiros, mantidos ali porque sabiam segredos demais.
Exibido no Brasil entre 1.969 e 1.970 na extinta TV Tupi, o seriado não cativou o público brasileiro, mas, com sua trama metafórica de espionagem - uma mistura de John Le Carré com H.G. Wells; inserida num Universo Kafkiano - chamou a atenção de personalidades tão diferentes como Mick Jagger e Isaac Asimov. Logo em seu início, o espectador era convidado ( ou praticamente intimado) a fazer perguntas que, no fundo, representavam a linha mestra do seriado.
Entretanto,na Inglaterra, Patrick McGoohan - o ator principal de Agente Secreto - decide abandonar a série,alegando que a "televisão esgota completamente uma idéia. Depois de 86 episódios, chegamos ao fim do poço". Sir Lew Grade, diretor da ITC Entertainment, não concorda e, diante da negativa irreversível de McGoohan em continuar, dá abertura a uma outra proposta nos mesmos moldes. O ator então surge com planos para um novo seriado e, ao ouvir, o resumo, Grade conclui : " A idéia é tão bizarra que pode muito bem dar certo ".
Assim, nasce O PRISIONEIRO. Numero 6 era um agente que tinha renunciado ao Seviço Secreto e se via preso num local remoto e distante, conhecido apenas como A Vila. Dirigida por diversas pessoas que se autodenominavam Número 2 , a Vila abrigava moradores que não tinham nome, somente números. Porém, os rostos alegres e a atmosfera de felicidade ocultavam uma sombria verdade : todos na Vila eram prisioneiros, mantidos ali porque sabiam segredos demais.
Exibido no Brasil entre 1.969 e 1.970 na extinta TV Tupi, o seriado não cativou o público brasileiro, mas, com sua trama metafórica de espionagem - uma mistura de John Le Carré com H.G. Wells; inserida num Universo Kafkiano - chamou a atenção de personalidades tão diferentes como Mick Jagger e Isaac Asimov. Logo em seu início, o espectador era convidado ( ou praticamente intimado) a fazer perguntas que, no fundo, representavam a linha mestra do seriado.
RELEMBRANDO ..... Rigolô (Funny Man )
Idealizado em 1.948 pela famosa dupla Jerome Siegel / Joe Shuster, os
mesmos autores , de Polícia Federal, Super Man , Sam Bradley e outras,
Rigolô era um herói que se caracterizava de palhaço com sapatões e cara
pintada para combater o crime.
Larry Davis, o comediante que se transforma em Rigolô para, entre acrobacias e brincadeiras, fazer uma coisa muito séria, que é dar combate a bandidos.Aparecia nas páginas do Gibi e da revista Biriba no ínicio da década de 50.
Joseph (Joe) nasceu em Toronto, Canadá, em 10 de julho de 1.914. Quando sua família mudou-se para Ohio-Cleveland (1.923), tornou-se amigo de um garoto chamado Jerome (Jerry) Siegal. Juntos curtiam quadrinhos e histórias de ficção científica. Em 1.933,caiu nas mãos deles a novela de Philip Wylie, Gladiator. Entusiasmados com aquelas histórias, imaginaram um personagem chamado Super Man, que só ganharia publicação cinco anos depois.
Shuster estudou arte e em 1.936 ingressou profissionalmente no mundo dos comics books, desenhando (quase sempre com roteiros de Siegel), séries em sucesso - Dr. Ocult, Henry Duval, Spy, Radio Aquad e Sam Bradley. De certa maneira ele estava treinando seu traço para o que mudaria a vida dos dois e também da história dos quadrinhos.
Em 1.938, saía na revista Action Comics a primeira aventura de SuperMan. Desde o ínicio,os leitores notavam que havia algo de novo no ar. Em pouco tempo, Super Man, personagem vindo do Planeta Krypton, que na Terra adquiria poderes sobrenaturais, inaugurou para os comics a rendosa e revolucionária época dos "Super Heróis.
Larry Davis, o comediante que se transforma em Rigolô para, entre acrobacias e brincadeiras, fazer uma coisa muito séria, que é dar combate a bandidos.Aparecia nas páginas do Gibi e da revista Biriba no ínicio da década de 50.
Joseph (Joe) nasceu em Toronto, Canadá, em 10 de julho de 1.914. Quando sua família mudou-se para Ohio-Cleveland (1.923), tornou-se amigo de um garoto chamado Jerome (Jerry) Siegal. Juntos curtiam quadrinhos e histórias de ficção científica. Em 1.933,caiu nas mãos deles a novela de Philip Wylie, Gladiator. Entusiasmados com aquelas histórias, imaginaram um personagem chamado Super Man, que só ganharia publicação cinco anos depois.
Shuster estudou arte e em 1.936 ingressou profissionalmente no mundo dos comics books, desenhando (quase sempre com roteiros de Siegel), séries em sucesso - Dr. Ocult, Henry Duval, Spy, Radio Aquad e Sam Bradley. De certa maneira ele estava treinando seu traço para o que mudaria a vida dos dois e também da história dos quadrinhos.
Em 1.938, saía na revista Action Comics a primeira aventura de SuperMan. Desde o ínicio,os leitores notavam que havia algo de novo no ar. Em pouco tempo, Super Man, personagem vindo do Planeta Krypton, que na Terra adquiria poderes sobrenaturais, inaugurou para os comics a rendosa e revolucionária época dos "Super Heróis.
Joe Shuster e Jerry Siegel com a sua outra (e mais famosa) criação |
RELEMBRANDO ........ O Vigilante
Ao contrário de Brenda Starr, o Vigilante, foi um herói bastante
conhecido no Brasil, aparecendo regularmente em revistas de
quadrinhos da Rio Gráfica Editora e da EBAL. Na verdade, o Vigilante (Greg
Sanders, que além de cantor de rodeios, manejava também um laço com
maestria) era um cowboy justiceiro, que em lugar de um cavalo, montava
numa motocicleta, com um lenço cobrindo-lhe o rosto e lutava ao lado da
lei e da ordem.
Surgiu pela primeira vez no número 42, da publicação "Action Comics", em novembro de 1.941, com argumentos de Mort Weisinger e desenhos de Mort Meskin. Depois passou a ser argumentada por Mort Norton e desenhada por Carley e Jerry Robinson.Virou seriado de 15 capítulos,em 1.947, com o ator Ralph Byrd no papel de herói, ficando novamente Wallace W. Fox, incumbido da direção. Ao ator George Offerman Jr.,foi confiado o papel de "Stuff", que a exermplo do que acontecia nas histórias em quadrinhos,era seu jovem comparsa de aventuras.
Surgiu pela primeira vez no número 42, da publicação "Action Comics", em novembro de 1.941, com argumentos de Mort Weisinger e desenhos de Mort Meskin. Depois passou a ser argumentada por Mort Norton e desenhada por Carley e Jerry Robinson.Virou seriado de 15 capítulos,em 1.947, com o ator Ralph Byrd no papel de herói, ficando novamente Wallace W. Fox, incumbido da direção. Ao ator George Offerman Jr.,foi confiado o papel de "Stuff", que a exermplo do que acontecia nas histórias em quadrinhos,era seu jovem comparsa de aventuras.
RELEMBRANDO ..... Quadrinhos no Brasil
A primeira revista infantil no nosso país,inteiramente ilustrada foi
Tico Tico,em 1.905, já em cores. Um sucesso. Antes, diversas revistas
ilustradas traziam charges políticas e críticas de costumes , com
precursores dos quadrinhos, e suas "histórias ilustradas", iniciadas na
Suiça em 1.827, por Rudolph Töpffer. Alguns ilustradores se destacaram, na
época, como o italiano radicado no mundo nas "Histórias Ilustradas"
desde 1.867. J.Carlos foi um dos maiores ilustradores
nacionais, militando em diversas áreas : historietas, capas, ilustrações,
vinhetas, charges, cartoons, caricaturas, em diversas revistas desse
período, notadamente em "O Malho ", editora proprietária do "O Tico Tico
".
Jornal da infância pode ser considerada a precursora, de 1.898, porém, era pobre, em preto e branco, e durou apenas quatro meses. Em 1.929, o jornal paulista A Gazeta lançou uma revista em formato tablóide (meio jornal), com historietas, destacando-se o desenhista Messias de Mello, vindo de " O Tico Tico ". A publicação cessou e voltou em, 1.934, tornou a suspender e voltar em 1.947, até seu fim definitivo como A Gazeta Juvenil. A grande reviravolta se deu em 1.934,com o Suplemento Juvenil de Adolfo Aizen, lançando em formato tablóide,tiras diárias e capítulos domingueiros em cores dos personagens norte-americanos.
Seguiu-se Mirim, O Lobinho e outras publicações com grande impacto na juventude. Eram os anos dourados dos quadrinhos made in USA. O dono do jornal "O Globo", imitou Aizen e editou O Globo Juvenil, moldado no Suplemento. E, imitando Mirim, lançou Gibi. O nome se popularizou tanto que virou sinônimo de revista em quadrinhos, em nosso país. Diversas outras editoras lançaram revistinhas, animados com a repercussão do gênero.
Correio Universal, Jornalzinho, Estrela, Sesinho, Vida Infantil, e principalmente, O Gury, de outro capitão da mídia, Assis Chateaubriand, editor de O Cruzeiro. Os jornais começaram a publicar tiras e suplementos grátis coloridos aos domingos. Mas as revistas lideravam. Em 1.945, Aizen cria a EBAL, editando super-heróis. Chegava, nos tempos áureos, a lançar suas revistas por dia.
Na década de 50, em São Paulo, a editora La Selva acerta com revistas de terror e cria uma plêiade de pequenas editoras-gráficas como Taika, J S, Outubro, Continental e depois GEP , Bentivegna, Saber, Fittipaldi,Victor Civita traz os diretores de Walt Disney para o Brasil, iniciando como Pato Donald, Mickey e Zé Carioca, seu império, um dos maiores grupos editoriais do país.
Jornal da infância pode ser considerada a precursora, de 1.898, porém, era pobre, em preto e branco, e durou apenas quatro meses. Em 1.929, o jornal paulista A Gazeta lançou uma revista em formato tablóide (meio jornal), com historietas, destacando-se o desenhista Messias de Mello, vindo de " O Tico Tico ". A publicação cessou e voltou em, 1.934, tornou a suspender e voltar em 1.947, até seu fim definitivo como A Gazeta Juvenil. A grande reviravolta se deu em 1.934,com o Suplemento Juvenil de Adolfo Aizen, lançando em formato tablóide,tiras diárias e capítulos domingueiros em cores dos personagens norte-americanos.
Seguiu-se Mirim, O Lobinho e outras publicações com grande impacto na juventude. Eram os anos dourados dos quadrinhos made in USA. O dono do jornal "O Globo", imitou Aizen e editou O Globo Juvenil, moldado no Suplemento. E, imitando Mirim, lançou Gibi. O nome se popularizou tanto que virou sinônimo de revista em quadrinhos, em nosso país. Diversas outras editoras lançaram revistinhas, animados com a repercussão do gênero.
Correio Universal, Jornalzinho, Estrela, Sesinho, Vida Infantil, e principalmente, O Gury, de outro capitão da mídia, Assis Chateaubriand, editor de O Cruzeiro. Os jornais começaram a publicar tiras e suplementos grátis coloridos aos domingos. Mas as revistas lideravam. Em 1.945, Aizen cria a EBAL, editando super-heróis. Chegava, nos tempos áureos, a lançar suas revistas por dia.
Na década de 50, em São Paulo, a editora La Selva acerta com revistas de terror e cria uma plêiade de pequenas editoras-gráficas como Taika, J S, Outubro, Continental e depois GEP , Bentivegna, Saber, Fittipaldi,Victor Civita traz os diretores de Walt Disney para o Brasil, iniciando como Pato Donald, Mickey e Zé Carioca, seu império, um dos maiores grupos editoriais do país.
quinta-feira, 13 de abril de 2017
RELEMBRANDO ... Terry e os Piratas
Milton Caniff já havia deixado a série Dickie Dare nas mãos de
Odim, quando a 18 de outubro de 1.934, o Chicago Tribune, anunciava o
lançamento de uma nova série : Terry e os Piratas, esta que viria a ser
uma das mais lidas e estudadas das histórias em quadrinhos de todo
mundo.
Inicialmente, o jovem Terry recebe como herança de seu avô, o mapa de uma mina perdida, localizada na China. De acôrdo com o próprio Caniff, a China, apesar de não conhece-la, é um lugar onde tudo pode acontecer. A partir daí, as aventuras de Terry se desenrolam dentro de um clima misterioso, entre traficantes de ópio, ladrões e malfeitores de toda espécie.
Desenvolvendo um estilo muito pessoal, trabalhando o claro-escuro a pincel e com um enquadramento cinematográfico, Caniff tornar-se-ia um dos maiores desenhistas de histórias em quadrinhos. Em 1.941, quando a série já era muito conhecida, inclusive por suas famosas vilãs, como Burma, Madame e Dragão e outras, Caniff engaja o herói na Força Aérea, lutando na Guerra em defesa dos Estados Unidos, (desde 1.937,Terry era a favor dos chineses contra o invasor japonês).
Sua preocupação em documentar com fidelidade os barcos de junco, as paisagens, as armas de guerra, o fardamento dos soldados, fez com que o departamento de Estado encomendasse uma série especial para as Forças Armadas na Guerra. Assim, nascia a série Male Call, com a figura de Miss Lage, uma pin-up bem americana,que tinha como principal objetivo elevar o moral das tropas americanas no front, e de os soldados diziam :" essa garota é como a boneca de todos os GIS". Em 1.946, após a guerra, Milton Caniff deixaria Terry nas mãos de George Wunder, que derivaria para um campo eminente/inicial.Caniff,então se dedicaria a Steve Canyon, a partir desta data.
Inicialmente, o jovem Terry recebe como herança de seu avô, o mapa de uma mina perdida, localizada na China. De acôrdo com o próprio Caniff, a China, apesar de não conhece-la, é um lugar onde tudo pode acontecer. A partir daí, as aventuras de Terry se desenrolam dentro de um clima misterioso, entre traficantes de ópio, ladrões e malfeitores de toda espécie.
Desenvolvendo um estilo muito pessoal, trabalhando o claro-escuro a pincel e com um enquadramento cinematográfico, Caniff tornar-se-ia um dos maiores desenhistas de histórias em quadrinhos. Em 1.941, quando a série já era muito conhecida, inclusive por suas famosas vilãs, como Burma, Madame e Dragão e outras, Caniff engaja o herói na Força Aérea, lutando na Guerra em defesa dos Estados Unidos, (desde 1.937,Terry era a favor dos chineses contra o invasor japonês).
Sua preocupação em documentar com fidelidade os barcos de junco, as paisagens, as armas de guerra, o fardamento dos soldados, fez com que o departamento de Estado encomendasse uma série especial para as Forças Armadas na Guerra. Assim, nascia a série Male Call, com a figura de Miss Lage, uma pin-up bem americana,que tinha como principal objetivo elevar o moral das tropas americanas no front, e de os soldados diziam :" essa garota é como a boneca de todos os GIS". Em 1.946, após a guerra, Milton Caniff deixaria Terry nas mãos de George Wunder, que derivaria para um campo eminente/inicial.Caniff,então se dedicaria a Steve Canyon, a partir desta data.
domingo, 9 de abril de 2017
RELEMBRANDO ....... "As fascinantes Histórias em Quadrinhos "
O gênero de aventuras também obteve exito, quando Harold R. Foster
, começou a ilustrar as peripécias de Tarzan. Posteriormente, Foster
aumentou o interesse pela aventura, com a sua série, magnificamente
ilustrada sobre o Príncipe Valente. Hoje, restam poucos setores que não
estejam explorados pelas histórias em quadrinhos. Os detetives, Nick
Holmes, Dick Tracy e Kerry Drake combatem o crime, Steve Canyon, Buz
Saweyer, Super Homem e Terry Lee ( de Terry e os Piratas ) lutam contra o
mal, onde quer que o encontrem, Flash Gordon e Buck Rogers exploram o
espaço cósmico, em viagens que ultrapassam os sonhos dos astronautas.
Três das séries mais populares, tomando-se por base o número de jornais em que aparecem são : Belinha, que versa sobre uma esposa maluquinha e Alarico, seu marido dominado, Recruta Zero o soldado mais preguiçoso do mundo , e Peanuts,que apresenta um grupo de garotos e um cachorro, cujos devaneios incluem o de ser um piloto aviador da Primeira Guerra Mundial.
Conscientes do alcance e da força das histórias em quadrinhos, o governo e os orgãos destinados a várias causas meritórias, muitas vezes lançam mão das histórias para ajudar essas causas. Houve heróis de quadrinhos que se lançaram em combate durante a Segunda Guerra Mundial, e uma preleção feita num jornal de domingo, do Coronel Flip Corkin, de Terry e os Piratas, para o Tenente Terry Lee, sobre a importância do trabalho em equipe na Força Aérea foi considerada digna de ser transcrita no Diário do Congresso norte-americano. Hoje, os quadrinhos se prestam a tudo, desde o combate a poluição, até a divulgação das zonas postais.
Os aficcionados dos quadrinhos são veementes quanto as suas preferências e desafetos. Ninguém parece se incomodar que o tempo nos quadrinhos passe ou permaneça estacionário, conforme a veneta do criador. Aninha não envelheceu um só dia, em mais de 47 anos , mas Skeezix fez-se homem, desde o dia que foi encontrado á porta do tio Walt e tem até filhos. Os filhos de Belinha levaram mais de 30 anos para chegar a adolescência.
Qual será o futuro das histórias em quadrinhos? Os observadores notam que, fiéis a sua habilidade de acompanharem a marcha dos tempos, os quadrinhos estão dando papéis de maior importância aos negros, como por exemplo, o tenente Flap, em Recruta Zero, e uma nova série, Dateline Danger (compromisso: Perigo), tem dois reporteres,um branco e outro negro. Duas outras séries atualmente,apresentam negros : Friday Foster e Luther. O humor requintado, como o de AC e The Wizard of Id, conquista continuamente novos admiradores. É claro que os leitores que procuram diariamente os quadrinhos, estão a espera de que esses amigos íntimos que lá encontram existam para sempre.
Três das séries mais populares, tomando-se por base o número de jornais em que aparecem são : Belinha, que versa sobre uma esposa maluquinha e Alarico, seu marido dominado, Recruta Zero o soldado mais preguiçoso do mundo , e Peanuts,que apresenta um grupo de garotos e um cachorro, cujos devaneios incluem o de ser um piloto aviador da Primeira Guerra Mundial.
Conscientes do alcance e da força das histórias em quadrinhos, o governo e os orgãos destinados a várias causas meritórias, muitas vezes lançam mão das histórias para ajudar essas causas. Houve heróis de quadrinhos que se lançaram em combate durante a Segunda Guerra Mundial, e uma preleção feita num jornal de domingo, do Coronel Flip Corkin, de Terry e os Piratas, para o Tenente Terry Lee, sobre a importância do trabalho em equipe na Força Aérea foi considerada digna de ser transcrita no Diário do Congresso norte-americano. Hoje, os quadrinhos se prestam a tudo, desde o combate a poluição, até a divulgação das zonas postais.
Os aficcionados dos quadrinhos são veementes quanto as suas preferências e desafetos. Ninguém parece se incomodar que o tempo nos quadrinhos passe ou permaneça estacionário, conforme a veneta do criador. Aninha não envelheceu um só dia, em mais de 47 anos , mas Skeezix fez-se homem, desde o dia que foi encontrado á porta do tio Walt e tem até filhos. Os filhos de Belinha levaram mais de 30 anos para chegar a adolescência.
Qual será o futuro das histórias em quadrinhos? Os observadores notam que, fiéis a sua habilidade de acompanharem a marcha dos tempos, os quadrinhos estão dando papéis de maior importância aos negros, como por exemplo, o tenente Flap, em Recruta Zero, e uma nova série, Dateline Danger (compromisso: Perigo), tem dois reporteres,um branco e outro negro. Duas outras séries atualmente,apresentam negros : Friday Foster e Luther. O humor requintado, como o de AC e The Wizard of Id, conquista continuamente novos admiradores. É claro que os leitores que procuram diariamente os quadrinhos, estão a espera de que esses amigos íntimos que lá encontram existam para sempre.
Obras Esquecidas ..... Tesouros Perdidos
Talvez comente o óbvio, aquilo que todo leitor de quadrinhos deve
saber. Mas gastar umas linhas a mais para explicar, o presumivelmente já
sabido, a ninguém fará mal ou enfadará. Existem as histórias em
quadrinhos feitas especialmente para tiras diárias e páginas dominicais
de jornais e existem também aquelas visando as revistas, os chamados
comic books. Diferenças há entre esses dois tipos de produção, diferenças
muitas vezes marcantes. Mas não me cabe aqui comentar o
fato, minodenciar onde residem as tais diferenças. O assunto de hoje é
outro. Uma pergunta em que ponto os comics books, as revistas levam
vantagem sobre o material de jornal ? Seria na qualidade ?
O leitor mais esclarecido logo perceberia que não é em qualidade. Seria no elenco de personagens? Dificilmente também. Seria no fato de os comics apresentarem ,em sua maioria, histórias completas? Bem, aí residiria uma das vantagens, mas não é exatamente nessa que penso. Reflito agora sobre a questão de preservação de um acervo de histórias em quadrinhos do passado, sobre o problema de hoje se ter um acesso as obras de décadas passadas. Nesse detalhe , importante a meu ver, as revistas em quadrinhos levam uma grande vantagem. Mesmo sendo uma revista publicada há quatro ou cinco décadas, rara ou não nos dias de hoje, ela existe ainda em sua integridade. É só uma questão de se ter sorte e dinheiro para encontra-la e adquiri-la, ou então poder tomá-la emprestada de alguém por algumas horas ou dias. Por outro lado, o material de jornal, as tiras e a páginas dominicais, já não é encontrado com a mesma facilidade.
Para se ter acesso a esse material de quatro ou cinco décadas atrás, por exemplo, se ele não foi reeditado em episódios completos, em forma de album ou revista, o único jeito é pesquisar em jornais da época. Antes de mais nada, no entanto, seria preciso descobrir em que jornal determinada histórieta foi publicada. Se o foi, qual a possibilidade de se ter uma livre entrada ao arquivo do jornal e conseguir cópias em xeróx e esse é um trabalho árduo, pois em cada edição só há um atira.
Seria necessário então a consulta a uns três ou quatro meses das edições do jornal. No entanto, esse trabalho de consulta a velhas edições de jornais praticamente não é feito no Brasil. Mas nos Estados Unidos se faz isso. Inclusive por lá pode ser encontrada á venda uma boa quantidade de tiras e páginas dominicais em cores recortadas de jornais dos anos 30, 40, 50, ou de qualquer outra época. Nesse detalhe,o leitor brasileiro acaba levando vantagem, pois aqui algumas editoras lançaram histórias de cada décadas.
O leitor mais esclarecido logo perceberia que não é em qualidade. Seria no elenco de personagens? Dificilmente também. Seria no fato de os comics apresentarem ,em sua maioria, histórias completas? Bem, aí residiria uma das vantagens, mas não é exatamente nessa que penso. Reflito agora sobre a questão de preservação de um acervo de histórias em quadrinhos do passado, sobre o problema de hoje se ter um acesso as obras de décadas passadas. Nesse detalhe , importante a meu ver, as revistas em quadrinhos levam uma grande vantagem. Mesmo sendo uma revista publicada há quatro ou cinco décadas, rara ou não nos dias de hoje, ela existe ainda em sua integridade. É só uma questão de se ter sorte e dinheiro para encontra-la e adquiri-la, ou então poder tomá-la emprestada de alguém por algumas horas ou dias. Por outro lado, o material de jornal, as tiras e a páginas dominicais, já não é encontrado com a mesma facilidade.
Para se ter acesso a esse material de quatro ou cinco décadas atrás, por exemplo, se ele não foi reeditado em episódios completos, em forma de album ou revista, o único jeito é pesquisar em jornais da época. Antes de mais nada, no entanto, seria preciso descobrir em que jornal determinada histórieta foi publicada. Se o foi, qual a possibilidade de se ter uma livre entrada ao arquivo do jornal e conseguir cópias em xeróx e esse é um trabalho árduo, pois em cada edição só há um atira.
Seria necessário então a consulta a uns três ou quatro meses das edições do jornal. No entanto, esse trabalho de consulta a velhas edições de jornais praticamente não é feito no Brasil. Mas nos Estados Unidos se faz isso. Inclusive por lá pode ser encontrada á venda uma boa quantidade de tiras e páginas dominicais em cores recortadas de jornais dos anos 30, 40, 50, ou de qualquer outra época. Nesse detalhe,o leitor brasileiro acaba levando vantagem, pois aqui algumas editoras lançaram histórias de cada décadas.
sexta-feira, 7 de abril de 2017
RELEMBRANDO ... Império Infantil --- Crianças de todo Mundo --- .. Parte I de II
Disney e sua família de personagens, dominaria o mercado infantil com
suas imensas cifras. Mas não era a única família de títulos de
respeito, no reino das HQs infantis em nosso país. A excelente Little
Lulu - no Brasil,Luluzinha - de John Stanley, teve importância editorial e
mercadológica. A série de costumes era consistentemente bem escrita e
desenhada e opunha a turma dos meninos á das meninas.Todos tinham pai e
mãe, ao contrário de certos patos disneyanos. A trama apresentava foco
especial na Luluzinha e no Bolinha (Tubby), que protaconizavam a maior
rivalidade entre as turmas. Havia muitas vitórias para quem pensasse e
agisse melhor. A Luluzinha vencia muitas vezes, mas com resultados
hilariantes. Uma das raras séries de quadrinhos para crianças ( mas não
só), efetivamente estreladas por crianças.
Outro exemplo célebre, de certo sucesso no Brasil, é Pimentinha ( Dennis, The Menace), de Hank Ketcham, cujo traço desarrumado e informal se adaptava perfeitamente as travessuras de Dennis. Hoje, acompanhando a tendência de tantos personagens de quadrinhos, tornaram-se personagens de desenhos animados de alta qualidade. Luluzinha, Pimentinha, mais tarde Charlie Brown e Garfield, entre tantos outros personagens de HQS, foram diluídos nos autovisuais.
Sua versão mais incisiva acontecera como quadrinhos. A excessão fica com Luluzinha, que foi adaptada para animação, de acordo com as premissas originais dos gibis. O genero infantil foi durante muito tempo e para muita gente, o único modo de produzir gibis no país. Aventureiros e humoristas só falariam bem com crianças, segundo essas pessoas. Desde os primórdios da produção brasileira houve esta postura, por parte de editores e de alguns autores. Contribuiu para isso tanto o preconceito em achar que os desenhos não podiam se dirigir a adultos como o fato de que os quadrinhos infantis eram muito mais vendáveis na época.
Os personagens infantis, de Disney a Pimentinha, foram durante décadas muito mais conhecidos dos leitores brasileiros, que qualquer super-herói. Luluzinha, foi citada pela revista O Cruzeiro, como referência em letras da Jovem Guarda, taí seu grau de popularidade por aqui.... Vários outros personagens infantis, como Brasinha, Gasparzinho, Riquinho, e aparentados, eram publicados no país, mas não produzidos aqui, como ela. Já não é o caso do Recruta Zero, que teve várias aventuras, produzidas no Brasil.
Outro exemplo célebre, de certo sucesso no Brasil, é Pimentinha ( Dennis, The Menace), de Hank Ketcham, cujo traço desarrumado e informal se adaptava perfeitamente as travessuras de Dennis. Hoje, acompanhando a tendência de tantos personagens de quadrinhos, tornaram-se personagens de desenhos animados de alta qualidade. Luluzinha, Pimentinha, mais tarde Charlie Brown e Garfield, entre tantos outros personagens de HQS, foram diluídos nos autovisuais.
Sua versão mais incisiva acontecera como quadrinhos. A excessão fica com Luluzinha, que foi adaptada para animação, de acordo com as premissas originais dos gibis. O genero infantil foi durante muito tempo e para muita gente, o único modo de produzir gibis no país. Aventureiros e humoristas só falariam bem com crianças, segundo essas pessoas. Desde os primórdios da produção brasileira houve esta postura, por parte de editores e de alguns autores. Contribuiu para isso tanto o preconceito em achar que os desenhos não podiam se dirigir a adultos como o fato de que os quadrinhos infantis eram muito mais vendáveis na época.
Os personagens infantis, de Disney a Pimentinha, foram durante décadas muito mais conhecidos dos leitores brasileiros, que qualquer super-herói. Luluzinha, foi citada pela revista O Cruzeiro, como referência em letras da Jovem Guarda, taí seu grau de popularidade por aqui.... Vários outros personagens infantis, como Brasinha, Gasparzinho, Riquinho, e aparentados, eram publicados no país, mas não produzidos aqui, como ela. Já não é o caso do Recruta Zero, que teve várias aventuras, produzidas no Brasil.
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