Jornal da infância pode ser considerada a precursora, de 1.898, porém, era pobre, em preto e branco, e durou apenas quatro meses. Em 1.929, o jornal paulista A Gazeta lançou uma revista em formato tablóide (meio jornal), com historietas, destacando-se o desenhista Messias de Mello, vindo de " O Tico Tico ". A publicação cessou e voltou em, 1.934, tornou a suspender e voltar em 1.947, até seu fim definitivo como A Gazeta Juvenil. A grande reviravolta se deu em 1.934,com o Suplemento Juvenil de Adolfo Aizen, lançando em formato tablóide,tiras diárias e capítulos domingueiros em cores dos personagens norte-americanos.
Seguiu-se Mirim, O Lobinho e outras publicações com grande impacto na juventude. Eram os anos dourados dos quadrinhos made in USA. O dono do jornal "O Globo", imitou Aizen e editou O Globo Juvenil, moldado no Suplemento. E, imitando Mirim, lançou Gibi. O nome se popularizou tanto que virou sinônimo de revista em quadrinhos, em nosso país. Diversas outras editoras lançaram revistinhas, animados com a repercussão do gênero.
Correio Universal, Jornalzinho, Estrela, Sesinho, Vida Infantil, e principalmente, O Gury, de outro capitão da mídia, Assis Chateaubriand, editor de O Cruzeiro. Os jornais começaram a publicar tiras e suplementos grátis coloridos aos domingos. Mas as revistas lideravam. Em 1.945, Aizen cria a EBAL, editando super-heróis. Chegava, nos tempos áureos, a lançar suas revistas por dia.
Na década de 50, em São Paulo, a editora La Selva acerta com revistas de terror e cria uma plêiade de pequenas editoras-gráficas como Taika, J S, Outubro, Continental e depois GEP , Bentivegna, Saber, Fittipaldi,Victor Civita traz os diretores de Walt Disney para o Brasil, iniciando como Pato Donald, Mickey e Zé Carioca, seu império, um dos maiores grupos editoriais do país.
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