quinta-feira, 16 de março de 2017

As Histórias em Quadrinhos - A Serviço da Alfabetização e do ajuste da Personalidade,na Opinião de Professores e Cientistas - Parte II de III

Pois tanto o "Times" como o "Manchester Guardian", se ocuparam de assuntos relacionados com as histórias em quadrinhos, tendo o segundo deles publicado no dia 24 de Outubro de 1.953, um despacho procedente de York, Grã-Bretanha, nos seguintes termos : O reverendo Marcus Morris declarou que é uma tolice os pais condenarem indiscriminadamente os 400 milhões de exemplares de revistas de histórias em quadrinhos editados no País.

Falando no Festival do Lar e da Família, da "união das Mães", o Reverendo Morris acentuou que a maioria das crianças lê duas ou três revistas de histórias em quadrinhos por semana."Estas revistas " - acrescentou "preenchem a necessidade que tem a mente infantil de histórias de ação e de aventuras, concentradas em torno da figura de um herói".

As revistas de histórias em quadrinhos, são usadas em várias escolas como "ponte de leitura ", isto é, as gravuras removem a maior dificuldade no ensino da leitura,ou seja, o desinteresse pelos temas dos livros na  alfabetização.

E o Reverendo Morris esclareceu : " As revistas de histórias em quadrinhos pelo menos ensinam, a muitas crianças, que são incapazes de leituras mais compactas, alguns fatos sobre História ,Biografias e Ciências. Os pais deveriam deixar de insistir numa censura negativa,ao invés disso, deveriam demonstrar um interesse positivo pelo que leem seus filhos. Deveriam escolher histórias em quadrinhos nas quais os temas das narrativas são elevados , e, além disso, onde nem todos os vilões são estrangeiros.... A violência e a aventura existem na Bíblia, em Shakespeare, em Sir Walter Scott e em Stevenson,em em não menor grau do que nas histórias em quadrinhos americanas e nas histórias vitorianas de demônios e vampiros." Até aqui, o que foi divulgado pelo " Manchester Guardian ", registrando as declarações do Reverendo Marcus Morris.

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