Olá, pessoal! Hoje vou postar alguns dos diplomas que conquistei através do meu trabalho e estudos! Não é minha intenção "ser a última bolacha do pacote", mas sim, mostrar o quanto a "Cultura dos Quadrinhos" é importante para mim. Digamos que ete post é só um pequeno comercial aqui na Hata Quadrinhos.
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
RELEMBRANDO...... Homem Animal Parte II de II
Entretanto, o que mais chamou a atenção para essa série de aventuras
foram questões filosóficas. Movido por dúvidas existenciais do tipo "quem
sou eu ","de onde eu venho","para onde vou", o Homem Animal de repente
se vê em pleno deserto do Novo México, acompanhado de um físico nuclear
de origem apache e mascando alucinógenas sementes de peiote. Em suas
alucinações, ele rompe pela primeira vez, com a tradição imposta aos
heróis de quadrinhos ao se voltar para o leitor da revista e dizer que
podia vê-los. A partir de então, as certezas dele caem por terra.
Suas aventuras, já pouco convencionais, escapam do habitual e passam a tratar da existência de cruel deus-roteirista que deleita em colocar suas criaturas diante de situações catastróficas como a chacina da familia do próprio Homem Animal´. Transtornado, ele quer saber o que se passa entre um quadro e outro ou o que realmente ocorre com os personagens que saem de cena enquanto outros estão em evidência.Em busca do sentido que sua vida perdeu, Buddy Baker visita o limbo dos Personagens Esquecidos onde antigos vilões e heróis abandonados por seus criadores levam uma vida miserável e apática, vivendo apenas para o momento em que alguém se interesse em redigir e desenhar novas aventuras deles.O clímax da série se dá quando o Homem Animal se encontra com Grant Morrison e o criador informa a criatura de sua decisão de abandona-lo.
Suas aventuras, já pouco convencionais, escapam do habitual e passam a tratar da existência de cruel deus-roteirista que deleita em colocar suas criaturas diante de situações catastróficas como a chacina da familia do próprio Homem Animal´. Transtornado, ele quer saber o que se passa entre um quadro e outro ou o que realmente ocorre com os personagens que saem de cena enquanto outros estão em evidência.Em busca do sentido que sua vida perdeu, Buddy Baker visita o limbo dos Personagens Esquecidos onde antigos vilões e heróis abandonados por seus criadores levam uma vida miserável e apática, vivendo apenas para o momento em que alguém se interesse em redigir e desenhar novas aventuras deles.O clímax da série se dá quando o Homem Animal se encontra com Grant Morrison e o criador informa a criatura de sua decisão de abandona-lo.
RELEMBRANDO..... Korak - O Filho de Tarzan
Tirado das páginas de Edgar Rice Burroughs,Korak,o filho de Tarzan,é um
dos novos heróis dos quadrinhos mais lidos.Corajoso
, impetuoso,apaixonado e idealista, ele é o ideal do jovem de ontem, que se
guia pelos sentimentos, procura ver algo em cada ação e questiona o
mundo. Seu sucesso talvez resida no fato de ser um rapaz comum, sem nenhum
poder.Mas ninguém pode dizer que Korak é igual a outros jovens de sua
idade. Ele é o filho do Senhor das Selvas , carrega a força da
Natureza, luta em qualquer terreno com a mesma tenacidade do pai.
É um ídolo com o qual você facilmente se identifica.Sempre navegando por mares bravios em sua frágil jangada,o filho de Tarzan, vai parar nas mais estranhas e perigosas paragens, geralmente habitadas por seres fantásticos,em aventuras que , entrecruzam o amor e ódio, a paz e a guerra. A odisséia de Korak em busca de sua amada , uma moça chamada Mériem, já se tornou famosa.Sua busca tem algo de utópica, pois é mais certo acreditar que ela morreu (Tarzan -BI número 5,em côres).
O que importa para Korak é não parar. Ele continua em frente, pega qualquer trilha, enfrenta qualquer ameaça. É isso que o torna grande diante do mundo. E o faz cada vez mais idolatrado no universo dos quadrinhos. Em "A Canção dos Golfinhos", história para o numero inicial em formatinho, Korak finaliza com palavras de advêrtencia :" Somos todos espécies em perigo!Devemos ajudar-nos uns aos outros ". É mais um herói preocupado com a preservação da humanidade." A pele de um animal cobria a nudez do jovem, mas ele não a usava por um sentimento de pudor.... ele,a penas regredia a um estado selvagem inerente a cada um de nós, mas que se manifestava com maior ímpeto nesse menino cujo pai fora criado como um animal predador.... De "O Filho de Tarzan" de Edgar Rice Burroughs.
É um ídolo com o qual você facilmente se identifica.Sempre navegando por mares bravios em sua frágil jangada,o filho de Tarzan, vai parar nas mais estranhas e perigosas paragens, geralmente habitadas por seres fantásticos,em aventuras que , entrecruzam o amor e ódio, a paz e a guerra. A odisséia de Korak em busca de sua amada , uma moça chamada Mériem, já se tornou famosa.Sua busca tem algo de utópica, pois é mais certo acreditar que ela morreu (Tarzan -BI número 5,em côres).
O que importa para Korak é não parar. Ele continua em frente, pega qualquer trilha, enfrenta qualquer ameaça. É isso que o torna grande diante do mundo. E o faz cada vez mais idolatrado no universo dos quadrinhos. Em "A Canção dos Golfinhos", história para o numero inicial em formatinho, Korak finaliza com palavras de advêrtencia :" Somos todos espécies em perigo!Devemos ajudar-nos uns aos outros ". É mais um herói preocupado com a preservação da humanidade." A pele de um animal cobria a nudez do jovem, mas ele não a usava por um sentimento de pudor.... ele,a penas regredia a um estado selvagem inerente a cada um de nós, mas que se manifestava com maior ímpeto nesse menino cujo pai fora criado como um animal predador.... De "O Filho de Tarzan" de Edgar Rice Burroughs.
RELEMBRANDO........ Dr. Kildare
Durante anos na década de 40, o Gibi Trisemanal publicava esta
série, criada originalmente por Max Brand em 1.938 e ilustrada por J.C.
McCardle, passando logo ao cinema. O jovem Dr. Kildare, interno de um
grande hospital americano,vive em dramas inerentes á sua
profissão, mesclados com problemas de ordem amorosa surgidos dentro do
seu próprio ambiente de trabalho.
O argumento de qualidade era ajudado pelo desenho de McCardle,que dava a Kildare um ar ingênuo e inteligente. A série teve,na década de 50, uma queda e só se reabilitou em 1.960, quando o cinema criou dezenas de filmes para televisão, vividos por Richard Chamberlain no papel título.
As tiras diárias então foram revividas, desta vez com desenhos de Ken Bald, reproduzindo no personagem o rosto do ator Chamberlain. KEN BALD --Kenneth Bald, depois de graduar-se no Pratt Institute de Nova Iorque, passou a colaborar na criação de comic books,bem no início da década de 40. Utilizava o pseudônimo de K.Bruce,em histórias do Capitão Marvel, Bulletman, Doc Strange, Black Owle, Captain Battle.Em 1.943 foi chamado para servir na Marinha, sendo liberado em 1.946, com o posto de Capitão. De volta á vida civil, Bald continuou um ativo serviço para os comics,até que o King Features Syndicate o indicou para a tira diária "Judd Saxon" (1.957).Em 1.963,com o sucesso da série Dr.Kildare na TV (papel interpretado por Richard Chamberlain),Bald passou a desenhá-la,com ampla divulgação em vários países.
O argumento de qualidade era ajudado pelo desenho de McCardle,que dava a Kildare um ar ingênuo e inteligente. A série teve,na década de 50, uma queda e só se reabilitou em 1.960, quando o cinema criou dezenas de filmes para televisão, vividos por Richard Chamberlain no papel título.
As tiras diárias então foram revividas, desta vez com desenhos de Ken Bald, reproduzindo no personagem o rosto do ator Chamberlain. KEN BALD --Kenneth Bald, depois de graduar-se no Pratt Institute de Nova Iorque, passou a colaborar na criação de comic books,bem no início da década de 40. Utilizava o pseudônimo de K.Bruce,em histórias do Capitão Marvel, Bulletman, Doc Strange, Black Owle, Captain Battle.Em 1.943 foi chamado para servir na Marinha, sendo liberado em 1.946, com o posto de Capitão. De volta á vida civil, Bald continuou um ativo serviço para os comics,até que o King Features Syndicate o indicou para a tira diária "Judd Saxon" (1.957).Em 1.963,com o sucesso da série Dr.Kildare na TV (papel interpretado por Richard Chamberlain),Bald passou a desenhá-la,com ampla divulgação em vários países.
RELEMBRANDO...... Dylan Dog
Nada se sabe sobre seu
passado, nem porque ele deixou a policia para agir como investigador de
casos insólitos. Dylan Dog vive e trabalha em Londres, com seu
assistente Groucho. Conquistador nato, Dylan carrega um pouco de charme
daqueles detetives dos velhos filmes e, quase sempre, acaba se
envolvendo com suas problemáticas, mas sedutoras, clientes.
Sua casa e escritório é uma especie de santuário ao terror, a começar pela campainha, que emite um grito assustador quando tocada. Entre um caso ou outro, ele passa horas montando seu interminável modelo de galeão espanhol, ou tocando oboé para raciocinar melhor.
Sucesso de publicação na Itália, influenciou muitas mudanças nos fumetti ( HQs em Italiano). Dylan Dog é um fenômeno editorial, quando foi lançado o mercado italiano de HQs atravessava uma crise e as vendas das revistas estavam sofrendo uma grande queda. Mesmo assim o editor Sergio Bonelli acreditou na publicação.Atingiu uma tiragem de mais de 300.000 exemplares e muitas vezes ainda teve de fazer uma reedição especial. O herói foi criado em outubro de 1986, pelo roteirista Tiziano Sclavi, que nasceu em Broni (Pavia) em 1953.
O personagem mora na 7 Craven Road, em Londres, e resolve seus casos mais bizarros, numa mistura de terror, ação e bom humor. Seu nome segundo Sclavi, é uma dupla homenagem, a Spillane. Mas a imagem física de Dylan Dog foi mesmo inspirada em um ator inglês, Rupert Everett. Nos últimos anos, Dylan Dog, seu criador,editor e desenhistas são os responsáveis pelas principais indicações de prêmios e homenagens nos festivais de HQs realizados na Itália.
Dylan já foi publicado no Brasil pela editora Record.Foram onze números mensais e mais duas edições especiais entre 1991 e 1992, e isso foi o suficiente para deixar muitos fãs saudosos e ansiosos pela volta do Detetive Pesadelo.
Curiosidade:
O parceiro de Dylan Dog, Groucho, é o baseado no personagem criado pelos irmãos Marx.
Jorge Hata.
Sua casa e escritório é uma especie de santuário ao terror, a começar pela campainha, que emite um grito assustador quando tocada. Entre um caso ou outro, ele passa horas montando seu interminável modelo de galeão espanhol, ou tocando oboé para raciocinar melhor.
Sucesso de publicação na Itália, influenciou muitas mudanças nos fumetti ( HQs em Italiano). Dylan Dog é um fenômeno editorial, quando foi lançado o mercado italiano de HQs atravessava uma crise e as vendas das revistas estavam sofrendo uma grande queda. Mesmo assim o editor Sergio Bonelli acreditou na publicação.Atingiu uma tiragem de mais de 300.000 exemplares e muitas vezes ainda teve de fazer uma reedição especial. O herói foi criado em outubro de 1986, pelo roteirista Tiziano Sclavi, que nasceu em Broni (Pavia) em 1953.
O personagem mora na 7 Craven Road, em Londres, e resolve seus casos mais bizarros, numa mistura de terror, ação e bom humor. Seu nome segundo Sclavi, é uma dupla homenagem, a Spillane. Mas a imagem física de Dylan Dog foi mesmo inspirada em um ator inglês, Rupert Everett. Nos últimos anos, Dylan Dog, seu criador,editor e desenhistas são os responsáveis pelas principais indicações de prêmios e homenagens nos festivais de HQs realizados na Itália.
Dylan já foi publicado no Brasil pela editora Record.Foram onze números mensais e mais duas edições especiais entre 1991 e 1992, e isso foi o suficiente para deixar muitos fãs saudosos e ansiosos pela volta do Detetive Pesadelo.
Curiosidade:
O parceiro de Dylan Dog, Groucho, é o baseado no personagem criado pelos irmãos Marx.
Jorge Hata.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
RELEMBRANDO.....O Rei da Polícia Montada
O Rei da Policia Montada é um western com um toque diferente. A ação
passando-se no Canadá,cria um ambiente que foge um pouco do
tradicional. Ao mesmo tempo, os temas são facilmente reconhecíveis e não
fogem do convencional do gênero. Foi publicado pela primeira vez , como
tablóide dominical, no dia 17 de fevereiro de 1.935, e em tiras diárias, a
partir de 1.936, a série é creditada a Zane Grey, o famoso autor de
western, embora Grey provavelmente não a tenha escrito.
Foi desenhado pela primeira vez por Allen Dean, um desenhista de quem pouco se conhece. Injustamente esquecido nos dias de hoje, Dean está entre aqueles desenhistas que ajudaram a estabelecer a vitalidade dos quadrinhos de aventuras.Embora despretensioso e até mesmo de aparência primitiva, seu estilo não é tosco. É espantosa sua noção de composição e de paisagens. Seu traço, ao desenhar animais, principalmente cavalos, é soberbo.
O Rei da Polícia Montada não está entre os mais destacados quadrinhos da década de 30, mas pertence a uma série de trabalhos que foram negligenciados e que merecem ser tirados do esquecimento. Suas qualidades são simples e diretas, como podem ser vistas no episódio : " O Império de um Homem Só". Publicada primeiramente de 22 de Maio a 10 de Julho de 1.937, essa é uma história típica de western, cheia de corridas de cavalos e violentos tiroteios bem colocados e que nos divertem bastante.
Foi desenhado pela primeira vez por Allen Dean, um desenhista de quem pouco se conhece. Injustamente esquecido nos dias de hoje, Dean está entre aqueles desenhistas que ajudaram a estabelecer a vitalidade dos quadrinhos de aventuras.Embora despretensioso e até mesmo de aparência primitiva, seu estilo não é tosco. É espantosa sua noção de composição e de paisagens. Seu traço, ao desenhar animais, principalmente cavalos, é soberbo.
O Rei da Polícia Montada não está entre os mais destacados quadrinhos da década de 30, mas pertence a uma série de trabalhos que foram negligenciados e que merecem ser tirados do esquecimento. Suas qualidades são simples e diretas, como podem ser vistas no episódio : " O Império de um Homem Só". Publicada primeiramente de 22 de Maio a 10 de Julho de 1.937, essa é uma história típica de western, cheia de corridas de cavalos e violentos tiroteios bem colocados e que nos divertem bastante.
RELEMBRANDO.....Menino Amarelo (Yellow Kid) - Parte I de II
Publicados semanalmente no Suplemento Dominical do New York Wordl, os
painéis de Down Hogan`s Alley apresentavam um grande números de
personagens, quase todos anônimos. Um desses personagens era um garoto que
os leitores batizaram com o nome de "Menino Amarelo". Foi em 05 de Maio
de 1.895. Nesse dia,o Wordl publicou dois painéis (um em cores e outro em
preto e branco), de Down Hogan`s Alley-quando surgiu o Menino
Amarelo.
Ele era de estatura baixa, tinha feições de chinês, com uma cabeça grande e sem cabelos, orelhas grandes, dois dentes incisivos bem visíveis e um sorriso zombeteiro, como indumentária usava um camisolão que,na maioria das vezes, exibia a frases irreverentes e sarcásticas- em grande parte referentes a fatos políticos que podiam ser, por exemplo,a campanha de William Jennings Bryan (1.860-1.925) á presidência da República ou as relações entre EUA e Espanha.
O Menino Chinês vivia com pés descalços e quase sempre estava de frente,encarando os leitores.E não demorou mais que algumas semanas para que se tornasse a principal atração de Down Hogan`s Alley. No entanto,foi batizado com o nome Menino Amarelo sómente em 1.896, quando seu camisolão apareceu amarelo. The Yellow Kid and his New Phono Graph (tradução literal : "O Menino Amarelo e seu Novo Fonógrafo). Esse é o título de um dos painéis que Richard Fenton OutCault realizou para The American Humorist, o Suplemento Cômico em cores do New York Journal.
Publicado na página 8 do The American Humorist de 25 de Outubro de 1.896,The yellow Kid and His New Phonograph, tem grande importância na história dos quadrinhos. Isto é, a história em quadrinhos da forma em que a conhecemos hoje, ou seja, uma arte que narra histórias (fictícias ou não, com palavras ou não), por meio de uma sucessão de imagens fixas e organizadas em sequência.
Ele era de estatura baixa, tinha feições de chinês, com uma cabeça grande e sem cabelos, orelhas grandes, dois dentes incisivos bem visíveis e um sorriso zombeteiro, como indumentária usava um camisolão que,na maioria das vezes, exibia a frases irreverentes e sarcásticas- em grande parte referentes a fatos políticos que podiam ser, por exemplo,a campanha de William Jennings Bryan (1.860-1.925) á presidência da República ou as relações entre EUA e Espanha.
O Menino Chinês vivia com pés descalços e quase sempre estava de frente,encarando os leitores.E não demorou mais que algumas semanas para que se tornasse a principal atração de Down Hogan`s Alley. No entanto,foi batizado com o nome Menino Amarelo sómente em 1.896, quando seu camisolão apareceu amarelo. The Yellow Kid and his New Phono Graph (tradução literal : "O Menino Amarelo e seu Novo Fonógrafo). Esse é o título de um dos painéis que Richard Fenton OutCault realizou para The American Humorist, o Suplemento Cômico em cores do New York Journal.
Publicado na página 8 do The American Humorist de 25 de Outubro de 1.896,The yellow Kid and His New Phonograph, tem grande importância na história dos quadrinhos. Isto é, a história em quadrinhos da forma em que a conhecemos hoje, ou seja, uma arte que narra histórias (fictícias ou não, com palavras ou não), por meio de uma sucessão de imagens fixas e organizadas em sequência.
RELEMBRANDO....... Homem Animal Parte I de II
Ninguém se surpreende ao ver o Bidu de Maurício de Souza dialogando com
uma pedra ou o Bicho da maçã de Ziraldo comentando o formato de suas
tiras. Trata-se de uma forma de metalinguagem, um recurso no qual o
personagem se reconhece como tal.O que ninguém espera é ver
metalinguagem nas histórias em quadrinhos de super-heróis. Mas é
exatamente isso o que temos encontrado nas aventuras de Buddy Baker, o
Homem-Animal,escrita por Grant Morrison.
Assim como a maioria dos roteiristas contratados pela industria de HQs dos Estados Unidos, Morrison tem uma visão muito particular e inusitada dos super-heróis.Visão que contrasta em gênero,número e grau com a de seus colegas americanos de "Asilo Arkham (graphic album que narra a história do manicômio judiciário para onde são enviados os criminosos insanos de Gotham City)".
Morrison , um dia decidiu ressuscitar um obscuro personagem criado na década de 60.Um herói capaz de assimilar e utilizar as qualidades de qualquer animal e cujo nome não poderia ser outro que não Homem-Animal. Munido da liberdade que os editores conferem áqueles que abraçavam causas perdidas, Grant Morrison virou o personagem de cabeça para baixo.De cara,transformou-o no primeiro vegetariano em 50 anos do gênero super-herói, envolvendo numa polêmica atuação em favor dos direitos dos animais e contra o uso deles em laboratórios de pesquisas.O roteirista pôs o herói salvando golfinhos e até mesmo engajado em ações de eco-terrorismo.
Assim como a maioria dos roteiristas contratados pela industria de HQs dos Estados Unidos, Morrison tem uma visão muito particular e inusitada dos super-heróis.Visão que contrasta em gênero,número e grau com a de seus colegas americanos de "Asilo Arkham (graphic album que narra a história do manicômio judiciário para onde são enviados os criminosos insanos de Gotham City)".
Morrison , um dia decidiu ressuscitar um obscuro personagem criado na década de 60.Um herói capaz de assimilar e utilizar as qualidades de qualquer animal e cujo nome não poderia ser outro que não Homem-Animal. Munido da liberdade que os editores conferem áqueles que abraçavam causas perdidas, Grant Morrison virou o personagem de cabeça para baixo.De cara,transformou-o no primeiro vegetariano em 50 anos do gênero super-herói, envolvendo numa polêmica atuação em favor dos direitos dos animais e contra o uso deles em laboratórios de pesquisas.O roteirista pôs o herói salvando golfinhos e até mesmo engajado em ações de eco-terrorismo.
RELEMBRANDO ......Charlie Brown e Snoopy - Parte II de II
Charlie Brown sofre constantemente zombarias e brincadeiras de mau gosto por parte da despótica Lucy e encontra-se secretamente apaixonado por uma meninha ruiva,s ua companheira de escola. Snoopy é o cão de Charlie Brown e uma das personalidades mais populares. Passa a maior parte do tempo instalado na sua cassinha de cachorro,enquanto imagina que é um heróico piloto da Primeira Guerra Mundial, um romancista de êxito, um famoso jogador de hóquei ou um valoroso elemento dos serviços de socorros civis. Revolta-se constantemente contra a sua condição de cão e tenta, por todos os meios, libertar-se dela.
Lucy Van Pelt é a principal personagem feminina. Intriguista,invejosa,cruel até atingir extremos incríveis,hostiliza constantemente Charlie Brown. Está apaixonada por Schroeder, um rapaz mais jovem do que ela e que não corresponde á sua paixão. Por vezes instala um quiosque de psiquiatra cobrando cinco centavos por consulta e cujo melhor cliente é o atormentado Charlie.
Linus é irmão mais novo de Lucy- complexado, inseguro, neurótico tem os famosos complexos do dedo polegar, que chupa constantemente,e do lençol, que nunca abandona e sem o qual se sente angustiado. Sally é a irmã mais nova de Charlie Brown, loira e ingenua, usa lacinho na cabeça, gosta muito de Linus e, de certo modo, é uma rebelde.Sally odeia profundamente a Matemática e é mais normal e sossegada do que Schroeder,obcecado sempre em interpretar Beethoven no seu piano de brincar.
Há também a atlética Patty Pimentinha e sua inseparável amiga Marcy. Patty adora movimentar-se (dançando ou praticando algum esporte). Marcy usa um óculos e sempre chama Patty de "Senhor".
Patty Pimentinha protagonizou no desenho animado uma das cenas mais belas de Snoopy ao treinar para uma competição de patinação artística. Quando foi a vez de se apresentar, a fita com a música escolhida por Patty agarrou no gravador, deixando a menina envergonhada, quase ao ponto de chorar. Coube ao passarinho Woodstock (amigo inseparável de Snoopy) assobiar a música para a apresentação de Patty.
Depois há o resto do grupo,como o sujo Pig-Pen,sempre despenteado,Frida,com a sua madeixa amorosamente emoldurada,com o seu maravilhoso sorriso natural,e ainda jovens Violet e Patty.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
RELEMBRANDO ...... "The Katzenjammer Kids" - Sobrinhos do Capitão
Em 12 de dezembro de 1.897, no The American Humorist, o suplemento em
côres do NewYork Journal, foi publicada a primeira página dominical da
história em quadrinhos. Inspirada na história ilustrada, Max und
Moritz, The Katzenjammer Kids é protagonizada por Hans e
Fritz.Katzenjammer (numa tradução literal,quer dizer "miado de gato", mas
na gíria alemâ significa "ressaca"), os dois gêmeos na faixa etária 8-9
anos.
Autênticos diabinhos, Hans (ele tem cabelos escuros) e Fritz ( cabelos louros) estão constantemente aprontando travessuras e são filhos de mama Katzenjammer ( Dona Chucruts).Gorda e viúva, mama Katzenjammer quase nunca repreende Hans e Fritz por suas traquinices-ela os considera como anjinhos - e passa os dias a fazer tortas para os dois.Além de Hans e Fritz e sua mãe , The Katzenjammer Kids tem os seguintes personagens principais -o capitão,um velho lobo do mar recolhido pela mama Katzenjammer, surgido em 1.902, ele ocupa o lugar de pai dos garotos e o inspetor (coronel), que representa a autoridade escolar.
Em 1.913, após fazer uma viagem pela Europa, Rudolph Dirks trocou o New York Journal de William Rudolph Hearst, pelo New York World de Joseph Pulitzer. Hearst não gostou nem um pouco dessa atitude e resolveu disputar judicialmente com Dirks a propriedade de Katzenjammer Kids. Depois de uma longa batalha judicial,os tribunais decidiram que Dirks podia desenhar seus personagens para o World-ele deveria apenas trocar o título da história-e Hearst podia publicar no journal a história com seu título original costumeiros. Assim,em novembro de 1.914.surgiram duas versões para a mesma história em quadrinhos-uma publicada no World e realizada por Dirks e a outra publicada no Journal e produzida por Harold H.Knner,que, entre 1.903 e 1.914, realizou para o Jornal Philadelphia Inquirer as páginas dominicais de Die Fineheimer Twins, uma história em quadrinhos inspirada em The Katzenjammer Kids.
Autênticos diabinhos, Hans (ele tem cabelos escuros) e Fritz ( cabelos louros) estão constantemente aprontando travessuras e são filhos de mama Katzenjammer ( Dona Chucruts).Gorda e viúva, mama Katzenjammer quase nunca repreende Hans e Fritz por suas traquinices-ela os considera como anjinhos - e passa os dias a fazer tortas para os dois.Além de Hans e Fritz e sua mãe , The Katzenjammer Kids tem os seguintes personagens principais -o capitão,um velho lobo do mar recolhido pela mama Katzenjammer, surgido em 1.902, ele ocupa o lugar de pai dos garotos e o inspetor (coronel), que representa a autoridade escolar.
Em 1.913, após fazer uma viagem pela Europa, Rudolph Dirks trocou o New York Journal de William Rudolph Hearst, pelo New York World de Joseph Pulitzer. Hearst não gostou nem um pouco dessa atitude e resolveu disputar judicialmente com Dirks a propriedade de Katzenjammer Kids. Depois de uma longa batalha judicial,os tribunais decidiram que Dirks podia desenhar seus personagens para o World-ele deveria apenas trocar o título da história-e Hearst podia publicar no journal a história com seu título original costumeiros. Assim,em novembro de 1.914.surgiram duas versões para a mesma história em quadrinhos-uma publicada no World e realizada por Dirks e a outra publicada no Journal e produzida por Harold H.Knner,que, entre 1.903 e 1.914, realizou para o Jornal Philadelphia Inquirer as páginas dominicais de Die Fineheimer Twins, uma história em quadrinhos inspirada em The Katzenjammer Kids.
Relembrando......O Mundo de Cabeça para Baixo de Gustave Verbeck
Somente há pouco tempo, os fãs dos quadrinhos se recuperaram da
admiração e do espanto causados pela mais anômala e, sob alguns
aspectos, a mais engenhosa história em quadrinhos já criada. The
Upside-Dows of Little Lady Lovekins and Old Man Muffaroo ( O Vira-Lata
da Lady Lovekins e do Velho Mufaru), teve uma vida breve, mas fecunda: foi
publicado,entre 11 de outubro de 1.903 e 15 de janeiro de 1.905, no "New
York Herald".
Foram 64 semanas de complicadíssimos problemas matemáticos e de uma persistência inigulável do seu criador. Na realidade, apenas soluções geométrico-matemáticas poderiam permitir ao autor realizar uma história que deveria ser lida em duas partes.Cada quadrinho deveria ter duas explicações lógicas, ou quase. Entre as várias soluções possíveis, a mais fácil era a troca de dois protagonistas: Little Lady Lovekins, vista de cabeça para baixo, se tornava Old Man Muffaroo e vice versa. Entretanto,o mais dificil era transformar as folhas das arvores em nuvens, um velhinho num cachorro, uma cabeleira elaborada num par de pernas, embora nada bonitas.
Verbeck é também o autor de uma outra série que apareceu no "New Yok Herald": The Terrors of Tiny Tads, um conjunto de seis quadrinhos, com versinhos, onde uma pequena comunidade de crianças, os Tiny Tads (Tadinhos), está sempre ás voltas com criaturas saídas de um pesadelo. Trata-se de um surrealismo de "brincadeirinha" muito envolvente. Sob todos aspectos técnicos,esta curiosa série é um pequeno milagre. É obvio que, com tais pressupostos, não é possível de pretender realizações ao mesmo tempo líricas ou ideológicas. As duas séries,no mínimo.ficaram como pequenas brincadeiras de engenharia gráficas, hoje cheias de sabor da época e de uma leve graça perdida.
Foram 64 semanas de complicadíssimos problemas matemáticos e de uma persistência inigulável do seu criador. Na realidade, apenas soluções geométrico-matemáticas poderiam permitir ao autor realizar uma história que deveria ser lida em duas partes.Cada quadrinho deveria ter duas explicações lógicas, ou quase. Entre as várias soluções possíveis, a mais fácil era a troca de dois protagonistas: Little Lady Lovekins, vista de cabeça para baixo, se tornava Old Man Muffaroo e vice versa. Entretanto,o mais dificil era transformar as folhas das arvores em nuvens, um velhinho num cachorro, uma cabeleira elaborada num par de pernas, embora nada bonitas.
Verbeck é também o autor de uma outra série que apareceu no "New Yok Herald": The Terrors of Tiny Tads, um conjunto de seis quadrinhos, com versinhos, onde uma pequena comunidade de crianças, os Tiny Tads (Tadinhos), está sempre ás voltas com criaturas saídas de um pesadelo. Trata-se de um surrealismo de "brincadeirinha" muito envolvente. Sob todos aspectos técnicos,esta curiosa série é um pequeno milagre. É obvio que, com tais pressupostos, não é possível de pretender realizações ao mesmo tempo líricas ou ideológicas. As duas séries,no mínimo.ficaram como pequenas brincadeiras de engenharia gráficas, hoje cheias de sabor da época e de uma leve graça perdida.
O mesmo quadrinho, duas histórias diferentes |
RELEMBRANDO......Pafúncio e Marocas ( Bringing Upfather)
Criado em 1.913 por George McManus, Pafúncio é o retrato perfeito do
burguês americano. As histórias giram em torno de um novo rico, graças a
um prêmio de loteria, e os problemas que o novo status criaram para o
pobre Pafúncio. A filha Rosinha exibe o que há de mais caro na moda e a
mulher, Marocas (Maggie), com as mesmas manias da filha, promove também
chás de caridade junto a alta sociedade, quando não está dando pauladas
na cabeça do marido. Mas,o que Pafúncio gosta mesmo é dos drinks e do
carteado no bar do Jonjoca,com seus velhos amigos dos tempos difíceis. As
piadas são inspiradas nas fugas de Pafúncio para o conforto de seus
companheiros. É,talvez, a série que gozou o mais longo sucesso até hoje
no mundo.
O excelente desenho de McManus, com seu estilo tipicamente art-noveau, foi substituido em 1.954, com sua morte, pelo de Vernon Green,que já desenhava " O Sombra" (The Shadow), depois pelo de Frank Fletcher e atualmente a série é desenhada por Harold Camp com textos de Kavanah. Os três desenhistas conseguiram manter as características do personagem,não deixando perder o sabor criado pelo autor.Um caso digno de nota é a grande semelhança que McManus adquiriu nos últimos anos de vida com o personagem. Publicado no Suplemento Juvenil,Globo Juvenil,Gibi, Mirim , em forma de livro pela editora Saber, em revista própria e em tiras diárias nos principais jornais do país.
O excelente desenho de McManus, com seu estilo tipicamente art-noveau, foi substituido em 1.954, com sua morte, pelo de Vernon Green,que já desenhava " O Sombra" (The Shadow), depois pelo de Frank Fletcher e atualmente a série é desenhada por Harold Camp com textos de Kavanah. Os três desenhistas conseguiram manter as características do personagem,não deixando perder o sabor criado pelo autor.Um caso digno de nota é a grande semelhança que McManus adquiriu nos últimos anos de vida com o personagem. Publicado no Suplemento Juvenil,Globo Juvenil,Gibi, Mirim , em forma de livro pela editora Saber, em revista própria e em tiras diárias nos principais jornais do país.
RELEMBRANDO......Princesa Selvagem
Tempos de paz.Os super-heróis já cansados. As editoras procuravam então
novas fórmulas para suas revistas.Uma das alternativas foi a historieta
de aventuras nas selvas. O jeito era seguir a trilha aberta pela Fiction
House.Na verdade,as grandes editoras da época não estavam interessadas
em mostrar belas mulheres em trajes sumários,andando pelas
selvas. Mas, outras editoras menores estavam. Em 1.942,a editora
Fawcett,querendo aproveitar o êxito do seriado "Jungle Girl", publicou
uma revista de igual nome, onde a heroína era Nyoka.Mas não obteve
sucesso,a revista não passou do primeiro número.Em 1.945,numa nova
tentativa,a Fawcett,retomou a revista,mudando o nome para "Nyoka and the
Jungle Girl".Deu certo.
Nyoka viveu nos quadrinhos até 1.957, já então pertencendo a outra editora : a Charlton. Mas Nyoka estava muito distante das beldades da Fiction House. Ela não se apresentava vestida com as provocantes tangas. Nyoka usava geralmente uma espécie de bermuda bastante deselegante. Seus vários desenhistas nem mesmo souberam lhe dar muita beleza física .E suas histórias eram apenas razoáveis. A Better Publications resolveu criar as suas "Jungle Girls". A primeira foi "Kara,The Jungle Princess", cuja estréia se deu na revista "Exciting Comics" número 39,em 1.945. Não conseguiu viver mais de um ano.
"Judy of the Jungle", com desenhos de Ralph Mayo e Sheldon Moldoff, também estiveram presentes na mesma revista (1.947 a 1.949). "Tygra" viveu um ano apenas em "Starting Comics". Todas bonitinhas, mas praticamente sem nenhuma criatividade. Das heroínas concebidas pela Better, a que teve maior sucesso foi "Princess Pantha", publicada em "Thrilling Comics" de 1.946 a 1.949. Não era exatamente original. Seu tipo físico se assemelhava ao de Ann. Tinha inclusive um companheiro louro, Dane Hunter ,fisicamente quase igual a "Kaanga". Mas foi menos estereotipada do que as outras heroínas das selvas da Better.
Nyoka viveu nos quadrinhos até 1.957, já então pertencendo a outra editora : a Charlton. Mas Nyoka estava muito distante das beldades da Fiction House. Ela não se apresentava vestida com as provocantes tangas. Nyoka usava geralmente uma espécie de bermuda bastante deselegante. Seus vários desenhistas nem mesmo souberam lhe dar muita beleza física .E suas histórias eram apenas razoáveis. A Better Publications resolveu criar as suas "Jungle Girls". A primeira foi "Kara,The Jungle Princess", cuja estréia se deu na revista "Exciting Comics" número 39,em 1.945. Não conseguiu viver mais de um ano.
Kara |
"Judy of the Jungle", com desenhos de Ralph Mayo e Sheldon Moldoff, também estiveram presentes na mesma revista (1.947 a 1.949). "Tygra" viveu um ano apenas em "Starting Comics". Todas bonitinhas, mas praticamente sem nenhuma criatividade. Das heroínas concebidas pela Better, a que teve maior sucesso foi "Princess Pantha", publicada em "Thrilling Comics" de 1.946 a 1.949. Não era exatamente original. Seu tipo físico se assemelhava ao de Ann. Tinha inclusive um companheiro louro, Dane Hunter ,fisicamente quase igual a "Kaanga". Mas foi menos estereotipada do que as outras heroínas das selvas da Better.
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