Entre a ascensão e a queda das histórias sobrenaturais, a editora 
Popular Publications, produzia as melhores revistas do gênero. O editor 
Henry Steeger criava suas séries inspirados nos shows do Teatro Grand 
Guignol de Paris, onde diariamente se forjavam cenas fantásticas de 
assassinatos e mutilações. O Dime Mistery Magazine foi o pioneiro do 
gênero lançando Norvell Page com A Dança do Esqueletos.
 Posteriormente, em 1.935, a mesma empresa lançava O Terror Tales e Horror
 Stories. As capas das séries eram verdadeiras obras-primas do gênero 
macabro. Cientistas loucos brandindo instrumentos cirúrgicos, assistentes
 corcundas empunhando seringas hipodérmicas, jovens 
semi-nuas, amarradas, indefesas, em mesas de cirurgia e, completando o 
cenário, cadáveres descarnados.
Wyatt Blassingame criou a Deusa dos 
Horrores ( The Goddess of Horrors) Arthur Leo Zagat escreveu A Casa do 
Morto Vivo (The House of the Living Dead), John Keox, o Homem que veio do 
Inferno (The Man Out of), Robert C. Blackman, Nossa Tumba está Cavada 
(Our Grave is Waiting), Ral ton Shields, Miss Drácula, Donald Grahan, A 
Revolta dos Monstros do Circo (Revolt of the Circus Freaks) e Leon byne 
, Ajude-me a morrer ( Help Me to Die).
Nessa mesma época, Martin Godman se 
iniciou no ramo com uma editora de pequeno porte, em 1.937, e chegou a 
editar uma média mensal de 4 diferentes títulos, com circulação de 
4.000.000 exemplares. Entre suas revistas estavam Mistery Tales ( 
Histórias Fantásticas), Marvel Tales (Histórias Maravilhosas ), todas 
repletas de violência, sexo e sadismo.
A fórmula era simples e se resumia
 a 4 T : Tensão.Terror, Tortura, Tormento. Escritores como Paul 
Ernst, Ray ummings, Wayne Rodgers, Nat Schch, Leslie Chateris, Frederick 
C. Davis, Jamesx Duncan, Arthur J. Burks, que se tornaram grandes nomes 
da literatura americana, iniciaram suas carreiras escrevendo histórias 
para os pulps. Burks chegou a ter 11 histórias suas publicadas num mesmo
 mês.