No final do século XIX, a Rainha Vitória (1.819-1.901), da Grã 
Bretanha, comandava o maior império da história - os domínios britânicos 
incluiam possessões em todos os continentes, controlando quase um quinto
 da superfície terrestre e perto de 400 milhões de pessoas.. E os 
estados Unidos começavam a se transformar em grande potência, deixando de
 ser uma nação agrícola e se tornando uma nação industrial. Nessa mesma 
época, os principais concorrentes do New York Journal de William Randolph
 Hearst,eram o New York World de Joseph Pulitzer e o New York Herald de 
James Gordon Bennett (1.841-1.9l8).
Em sua luta para conquistar novos 
leitores para o Journal, Hearst criou, além do The American Humorist, mais 
dois suplementos que usavam parcialmente as cores: Woman´s Home Journal 
de 8 páginas e American Magazine de 16 páginas. Ainda com intenção de 
vencer seus rivais , Hearst contratava continuamente novos ilustradores, 
cartunistas e quadrinistas para o The American Humorist. Um desses muitos
 contratados foi Frederick Burr Opper (1.857-1.937) que, em 28 de março 
de 1.900, nas páginas do The American Humorist, o suplemento cômico do New
 York  Journal, foi a primeira página publicada dominical da primeira 
história em quadrinhos de Frederick, The Doings of Happy Holligan (numa 
tradução literal : Os feitos de Happy Holligan).
Happy Holligan,o 
personagem principal dessa história em quadrinhos, era um vagabundo, tinha poucos cabelos, traços simiescos, rosto parecido com uma lua 
cheia, olhos ovalados, nariz semelhante a um botão, lábios superiores 
grossos, pescoço fino e comprido, mãos de dedos ligeiramente gordos, corpo 
mais ou menos magro e pés grandes, e usava uma lata de conservas como 
chapéu e calças remendadas no joelho, não se pode dizer que Hoppy 
Holligan fosse um herói. Na verdade, era mais um anti-herói, pois nada que
 fazia dava certo-ou melhor, tudo que fazia acabava se voltando contra 
ele próprio.




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