A Supermoça foi criada pelo editor Mort Weisinger e pelo argumentista 
Otto Binder como série de apoio para o Super Homem na revista Action 
Comics, a partir do número 252 (maio de 1.959 ). A nova série estreou 
após uma fantástica reação dos leitores a uma edição de 
Superman, publicada um ano antes, na qual Jimmy Olsen usava um totem para 
criar uma Supermoça, que posteriormente sacrificou a sua vida para salvar
 o Super Homem.
 A partir do enorme sucesso dessa edição, decidiu-se criar
 uma nova Supermoça para aparecer em Action Comics. A nova moça de aço 
era a última sobrevivente (na época), da cidade de Argo, parte do Planeta 
Krypton. Quando o astro explodiu - explicava a história de origem - Argo 
foi lançado ao espaço num grande bloco de rocha que logo se transformou 
na letal Kriptonita. Folhas de chumbo foram usadas para cobrir o 
solo, mas anos depois,uma chuva de meteoro perfurou a proteção liberando 
as radiações mortais para os kriptonianos.
O cientista Zor-El (irmão do 
pai de Super Homem, Jor-El ) enviou sua filha adolescente, Kara, para a
 Terra, do mesmo jeito que Jor-El havia feito com seu filho anos 
antes. Nesse periodo, Kal-El tinha crescido e se tornado o Super Homem. 
Como a nova Supermoça era prima do Defensor de Metrópolis, isso eliminava
 qualquer possibilidade de um romance entre os dois alíenigenas, não 
interferindo no namoro entre o homem de aço e Lois Lane.
A loura e 
adolescente Supermoça recebeu uma peruca castanha e o alter ego de Linda
 Lee, moradora do Orfanato Midvale. Durante algum tempo, a existência de 
uma Supermoça foi mantida cuidadosamente em segrêdo e Linda Lee, continuando a viver no Orfanato, evitava a adoção. Finalmente em agosto 
de 1.961, ela foi adotada pelo casal Danvers (mudando a identidade para 
Linda Lee Danvers) e, em fevereiro do ano seguinte, o Super Homem 
anunciou que o "período de treinamento" dela havia terminado e que o 
mundo deveria saber de sua presença.





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