E levou anos tentando superar essa marca, embora nunca o conseguisse. 
Todos os autores desse gênero eram adeptos incondicionais das histórias 
de detetives. Aliás, as histórias de detetive só ficaram atrás das de 
faroeste em matéria de popularidade nos Estados Unidos, e ambas formaram
 as bases sobre os quais se ergue o império dos pulps. O crime é tão 
antigo quanto o próprio homem. Basta lembrar Caim e Abel.
As tradições 
de literatura de crime são tão antigas quanto ilustres. As histórias de 
detetives têm suas origens em Heródoto,  Em Zadig, de Voltaire e mesmo 
Shakespeare, focalizou o crime e a paixão em Macbeth e Otelo. Mas foi 
Edgar Allan Poe quem lançou as regras das modernas histórias de 
detetives ao publicar uma série de cinco histórias, lideradas por The 
Murders in the Rue Morgue, Sir Arthur Conan Doyle ao escrever Um Estudo 
em Vermelho (A Study In Scarlet) para o Stand Magazine, lançou o maior 
detetive de todos os tempos : Sherlock Holmes, o mestre da dedução. Ele e
 seu fiel companheiro Watson iriam aparecer em inúmeras outras histórias
 que fizeram as delícias dos leitores de todo mundo.
Já o fabuloso Nick 
Carter apareceria em 18 de setembro de 1.886, nas páginas do New York 
Weedkly, publicado pela Street & Smith e manteve-se durante anos com 
uma revista só sua, A Nick Carter Stories, até 1;955. Mas a grande 
reviravolta dentro das histórias de detetives começou após a Primeira 
Guerra Mundial. O realismo tomou a forma do cinismo e eliminou o resto do
 romantismo que ainda havia nas histórias. A conversa formal deu lugar 
aos diálogos mordazes curtos e rápidos. As caracterizações tendiam a 
revelar os defeitos dos personagens e a ação tomou o lugar do 
intelectualismo.



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