terça-feira, 15 de agosto de 2017

RELEMBRANDO "Histórias Sobrenaturais" .......Parte ...... II .......de .............II

E levou anos tentando superar essa marca, embora nunca o conseguisse. Todos os autores desse gênero eram adeptos incondicionais das histórias de detetives. Aliás, as histórias de detetive só ficaram atrás das de faroeste em matéria de popularidade nos Estados Unidos, e ambas formaram as bases sobre os quais se ergue o império dos pulps. O crime é tão antigo quanto o próprio homem. Basta lembrar Caim e Abel.



As tradições de literatura de crime são tão antigas quanto ilustres. As histórias de detetives têm suas origens em Heródoto,  Em Zadig, de Voltaire e mesmo Shakespeare, focalizou o crime e a paixão em Macbeth e Otelo. Mas foi Edgar Allan Poe quem lançou as regras das modernas histórias de detetives ao publicar uma série de cinco histórias, lideradas por The Murders in the Rue Morgue, Sir Arthur Conan Doyle ao escrever Um Estudo em Vermelho (A Study In Scarlet) para o Stand Magazine, lançou o maior detetive de todos os tempos : Sherlock Holmes, o mestre da dedução. Ele e seu fiel companheiro Watson iriam aparecer em inúmeras outras histórias que fizeram as delícias dos leitores de todo mundo.



Já o fabuloso Nick Carter apareceria em 18 de setembro de 1.886, nas páginas do New York Weedkly, publicado pela Street & Smith e manteve-se durante anos com uma revista só sua, A Nick Carter Stories, até 1;955. Mas a grande reviravolta dentro das histórias de detetives começou após a Primeira Guerra Mundial. O realismo tomou a forma do cinismo e eliminou o resto do romantismo que ainda havia nas histórias. A conversa formal deu lugar aos diálogos mordazes curtos e rápidos. As caracterizações tendiam a revelar os defeitos dos personagens e a ação tomou o lugar do intelectualismo.

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