O famoso Super Homem foi detalhadamente analisado, como tema principal do
Nono Congresso Mundial de Histórias em Quadrinhos, que reuniu por quatro
dias, mais de mil especialistas em Luca, Itália. Paralelamente, milhares de
crianças se aglomeravam no Salão da Infância,em Paris,para "devorar" as
diversas revistas de super-heróis, que vendem de 12 a 14 milhões de
exemplares por mês naquele País. De acordo com o que revelou, um instituto
especializado,aproximadamente 5.000 estudantes dão preferência, nos
jornais franceses, a parte de histórias em quadrinhos.
Mas eles sabem
distinguir perfeitamente o Bem do Mal e são exigentes.Quanto aos tipos
de personagens, conforme podemos notar na afirmativa de Valéria, uma
criança de 11 anos,:" É necessário que os maus pareçam realmente maus e
que os bons sejam bastante simpáticos.O importante é a gente poder
identificar logo". E é depois dos 12 anos que os jovens ficam mais
exigentes, com a capacidade de observação mais aguçada. O Presidente da
Sociedade Francesa de Histórias em Quadrinhos,constatou que, "um botão a
mais na túnica do uniforme de um personagem vai custar ao desenhista uma
abundante correspondência..."
Outra coisa que conta muito para o
público infanto-juvenil é o cenário do quadrinho. Embora 25% das mães
sejam contrárias á leitura ilustrada, um especialista em educação, Antonio
Roux, provou que "o desenho animado pode ser educativo", tendo publicado
um livro com esse título, onde mostra que Popeye, por exemplo, tem
condições de oferecer a criança, oportunidade de retificar seus erros e
de encontrar as palavras mais convenientes.
Outra prova de ascendente
sucesso das histórias em quadrinhos foi a concentração de 8.300 pessoas
na Quinta Convenção de Histórias em Quadrinhos,em Paris. Apaixonados pela
idéia de que o mundo do sonho, do fantástico e dos "comics" pode durar
por toda a vida,os participantes da Convenção correram ao encontro de
Tarzan, Mandrake, Gato Felix e outros heróis. E o curioso é que esse
público era, na maioria, constituído de adultos.
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