Antes do Fantasma, o justiceiro The Clock foi o primeiro herói mascarado a
 aparecer numa revista em quadrinhos. Nos pulps, inclusive nos 
europeus, existiam ladrões elegantes como Rafles ou Phantomas vestidos a 
rigor e com pequenas mascaras para esconder suas identidades civis. Já 
nos pulps americanos, o destaque eram uniformes vermelhos ou azuis, mas 
apenas com uma máscara preta. Alguns exemplos, eram o Detetive Fantasma, o 
Besouro Verde e o Black Bat.
Mas um dos mais curiosos foi The Clock (- 
batizado no Brasil como O Gongo) , o primeiro mascarado dos quadrinhos 
americanos, com estréia em novembro de 1.936. Isso foi antes até do 
Fantasma de Lee Falk, que naquela época saía nas tiras de jornais. The 
Clock era publicado em duas revistas lançadas ao mesmo tempo, Funny Pages
 e Funny Pictures Stories com um total de 28 aventuras. Em seguida saiu 
na Crack Comics, revista da Quality Comics, que rendeu mais 35 histórias 
em quadrinhos ao herói.George G. Brenner escreveu e desenhou as 
histórias do The Clock, um justiceiro elegante que,usava uma grande 
máscara como disfarce, além de duas potentes armas que empunhava com 
precisão.
Brian O`Brien era um milionário promotor que resolveu combater o
 crime, com um visual soturno, para os bandidos saberem que a hora deles 
havia chegado. Sua marca registrada era um cartão de visitas com o 
desenho de um relógio e a frase The Clock Strikes ( algo como " O 
Relógio Ataca"), na década de 40 , o herói ganhou um fiel ajudante, Pugy 
Brady que, por vezes também se disfarçava de justiceiro. A dupla era 
excelente e dizem até que "The Clock" serviu de inspiração para outros 
personagens como Spirit de Will Eisner, o Santo, O Detetive Fantasma e o 
Capitão Meia Noite. No Brasil, The Clock foi batizado como O Gongo e suas 
histórias saíram no Suplemento Juvenil, que também editou álbum especial 
de herói. A última editora por onde The Clock passou foi a Quality Comics
 e o personagem deixou de ser publicado em 1.944.




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