terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

RELEMBRANDO.... Andy Capp-by Reg Smythe

Em 1.958, o jornal londrino, Daily Mirror incorporou ás suas páginas de Comics, uma tira humorística desenhada por Reginald Smythe, Andy Capp. O nome na pronúncia inglesa, tinha duplo significado.Tanto indica o diminutivo de Andrew, agregado com Capp, típico boné quadriculado, que os ingleses gostam de usar, como também "handicap", a vantagem que em muitos esportes, o concorrente mais forte dá ao mais fraco.



Andy Capp (que no Brasil ganhou o expressivo e acertado nome de Zé do Boné), e sua esposa Florrie conquistaram os leitores ingleses. De certa maneira eles representavam, com algumas nuances sutis,o Pafúncio a Marocas, que os norte americanos curtiram por muitas décadas. Andy e Florrie formam um típico casal proletário inglês, só que aqui não há ditadura do matriarcado. Ao contrário, Andy não trabalha, passa a semana em casa, dormindo ou lendo jornal, enquanto Florrie dá um duro danado para manter a casa em ordem e ganhar uns trocados pelos dois. A única atividade de Andy é futebol nos fins de semana, visitas periódicas aos pubs e aos book-makers. Florrie suporta tudo com resignação e ainda tem ciúmes daquele marido inútil, "mas o seu homem".



O sucesso da história-que depois se espalhou pelo mundo inteiro, inclusive os Estados Unidos, onde é díficil tiras inglesas conquistarem espaços- prova a hábil sutiliza de Reg Smithe. No fundo , a grande maioria dos leitores identificou-se com Andy e de certa maneira gostaria de ser como ele. Na década de 60, Reg ampliando o sucesso da tira original, lançou Buster Sono. Conforme declaração do próprio criador, Reg Smythe, Andy Capp teve como modelo o seu próprio pai, embora um não seja exatamente o reflexo do outro, e sim o ponto de partida.



Em 1.958, o Daily Mirror iniciava a publicação desta tira diária,que logo se tornaria mundialmente famosa,sendo editado em mais de 500 jornais e revistas de todo mundo.Com seu boné a cobrir os olhos e um eterno toco de cigarro na boca,Andy,um perfeito espécime conney,é um vagabundo,que vive ás custas da mulher Florrie,que de avental e pano amarrado na cabeça,é quem resolve tudo em casa,inclusive sustentar os vícios do marido.Andy,quando não está dormindo no sofá,está no bar,mas sua personalidade não permite que ele fique por baixo.É orgulhoso e autoritário,fazendo que a pobre Flô sempre volte.

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