terça-feira, 30 de maio de 2017

RELEMBRANDO ......"Black Books of Detectives "

As histórias de detetives ´só ficaram atrás das de faroeste em matéria de popularidade nos Estados Unidos, e ambas formaram as bases sobre as quais se ergue o império dos pulps. O crime é tão antigo quanto o próprio homem. Basta lembrar Caim e Abel. As tradições de literatura de crimes são tão antigas quanto ilustres. As histórias de detetives têm suas origens em Heródoto, em Zadig  ,de Voltaire e mesmo Shakespeare focalizou o crime e a paixão em Macbeth e Otelo.

A DC ou Detective Comics e um dos seus principais heróis deste gênero


Mas foi Edgar Allan Poe quem lançou as regras das modernas histórias de detetives ao publicar uma série de cinco histórias lideradas por "The Murders in the Rue Morgue", Sir Arthur Conan Doyle ao escrever "Um Estudo em Vermelho ( A Study in Scarlet), para o Stand Magazine, lançou o maior detetive de todos os tempos : Sherlock Holmes, o mestre da dedução. Ele e seu fiel companheiro Watson iriam , aparecer em inúmeras outras histórias que fizeram as delícias dos leitores de todo mundo.



Já o fabuloso Nick Carter apareceria em 18 de setembro de 1.886, nas páginas do New York Weekly, publicado pela Street &Smith e manteve-se durante anos com uma revista só sua, a Nick Carter Stories, até 1.955. Mas, a grande reviravolta dentro das histórias de detetives começou após a Primeira Guerra Mundial.O realismo tomou a forma do cinismo e eliminou o resto de romantismo, que ainda havia nas histórias. A conversa formal deu lugar aos diálogos mordazes. Curtos e rápidos. As caracterizações tendiam a revelar os defeitos dos personagens e a ação tomou o lugar do intelectualismo.

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