Pois tanto o "Times" como o "Manchester Guardian", se ocuparam de 
assuntos relacionados com as histórias em quadrinhos, tendo o segundo 
deles publicado no dia 24 de Outubro de 1.953, um despacho procedente de York, Grã-Bretanha, nos seguintes termos : O reverendo Marcus Morris 
declarou que é uma tolice os pais condenarem indiscriminadamente os 400 
milhões de exemplares de revistas de histórias em quadrinhos editados no
 País.
Falando no Festival do Lar e da Família, da "união das Mães", o 
Reverendo Morris acentuou que a maioria das crianças lê duas ou três 
revistas de histórias em quadrinhos por semana."Estas revistas " - 
acrescentou "preenchem a necessidade que tem a mente infantil de 
histórias de ação e de aventuras, concentradas em torno da figura de um 
herói".
As revistas de histórias em quadrinhos, são usadas em várias 
escolas como "ponte de leitura ", isto é, as gravuras removem a maior 
dificuldade no ensino da leitura,ou seja, o desinteresse pelos temas dos
 livros na  alfabetização.
E o Reverendo Morris esclareceu : " As 
revistas de histórias em quadrinhos pelo menos ensinam, a muitas 
crianças, que são incapazes de leituras mais compactas, alguns fatos sobre
 História ,Biografias e Ciências. Os pais deveriam deixar de insistir 
numa censura negativa,ao invés disso, deveriam demonstrar um interesse 
positivo pelo que leem seus filhos. Deveriam escolher histórias em 
quadrinhos nas quais os temas das narrativas são elevados , e, além 
disso, onde nem todos os vilões são estrangeiros.... A violência e a 
aventura existem na Bíblia, em Shakespeare, em Sir Walter Scott e em 
Stevenson,em em não menor grau do que nas histórias em quadrinhos 
americanas e nas histórias vitorianas de demônios e vampiros." Até aqui,
 o que foi divulgado pelo " Manchester Guardian ", registrando as 
declarações do Reverendo Marcus Morris. 
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