sexta-feira, 3 de março de 2017

RELEMBRANDO..... A História do Oeste


Esta é uma história conhecida dos leitores : A história do Oeste. Através das aventuras de uma família, a dos MacDonald, o escritor e desenhista Gino D'Antonio, construiu uma das mais belas sagas já vistas nos quadrinhos, sobre o tema.abordando um período de quase 90 anos, que começa com a chegada aos Estados Unidos do fundador do clã, o imigrante Brett MacDonald. Mais tarde, Brett se casou e constituiu família já na terra prometida, e seu filho Pat deu continuidade á família a ás aventuras que compõem "A História do Oeste".



Tudo isso já foi publicado no Brasil, há mais de 20 anos, por outra editora, a EBAL, que traduziu La Storia Del West e publicou, ao longo de 15 anos, os 73 episódios que compõem a série na revista Epopéia-Tri. A série que só se encerrou porque depois dessas 73 aventuras, os próprios autores deram um fim á saga, continua até hoje na memória dos leitores e apreciadores de faroeste como uma das mais belas HQs já produzidas sobre o tema.



No início de 1.800, a jurisdição dos Estados Unidos se estendia até o curso do Mississipi. Além do grande rio, os territórios eram praticamente inexplorados,exceto a Califórnia e o México, colonizados pelos espanhóis. A Louisiana, de limites um pouco incertas, era possessão da França. E foi, nesses territórios virgens e perigosos que os audazes pioneiros se embrenharam.  Ao longo dos rios que atravessavam os territórios de fronteira, um dos espetáculos mais comuns era dado pelos barcos á vara, que desciam ou subiam a correnteza, transportando mercadorias de uma cidade a outra.



Robustos e capazes, mas bastantes pesados, esses barcos precisavam de muita força e destreza para serem governados. Descendo o rio, as longas varas eram utilizadas apenas para guiar o barco, mantendo-o longe dos lugares secos. Mas era descendo a corrente que os barqueiros deveriam mostrar toda a sua habilidade, enfiando as varas bem no fundo do rio, e se apoiando nelas com força,c aminhavam de proa a popa, pelos lados das embarcações, impulsionando-as contra a correnteza.



A operação era repetida sem interrupção, enquanto o barco avançava lenta, mas seguradamente. Era um trabalho duro e cansativo, como todos os daquela época e região, que requeria homens fortes e corajosos, pois também havia, sempre, nas margens índios e renegados que olhavam ávidamente as mercadorias transportadas. Não raro eram ,no entanto, os casos em que os barqueiros eram obrigados a empunhar o fuzil, e combater para defender a carga. Porque, para eles, entregar a mercadoria era motivo de orgulho, empenho e honra.

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