O mundo todo comemorou em dezembro de 1.995, os cem anos do cinema. O 
western,que é um gênero do cinema, também comemorou um século de 
existência, já que o pioneiro "The Great Train Robberty", de Edwin 
S.Porter foi feito em 1.903. Durante esses longos anos o western passou 
por contínuas mudanças, superando crises e tendo de se adaptar ao seu 
fiel público, de acordo com o gosto das gerações, indo desde platéias 
infantis, que corriam ás matinês, até os adultos, com a produção de filmes
 mais sofisticados.
Por mais de uma vez,o western teve sua morte decretada 
pela crítica especializada- que nunca o levou muito a sério- para depois 
ressurgir pelas mãos de um competente diretor .Chegou a ser produzido em
 massa na Alemanha, Iugoslávia, Espanha e Itália,tornando-se o gênero de 
filme que mais resistiu ao tempo. Os musicais surgiram em 1.927 com o 
advento do som e saíram de moda em 1.950; os épicos esgotaram-se nos 
dramas bíblicos; os filmes de guerra, policiais comédias e dramas se não 
desapareceram, tiveram que se adaptar ao gosto de espectador de hoje.
O 
western é anterior a todos esses gêneros e a todos sobreviveu. E o que 
intriga os críticos e historiadores, é como explicar tamanha longevidade 
para um tipo de filme , onde locações e personagens são sempre os 
mesmos, as histórias pouco mudam e os clichês são inevitáveis. Apesar de 
sua longa existência, o western nunca teve o respeito que realmente 
merece, embora os críticos elogiem as obras de John Ford, costumam afirmar "Se você já viu um,já viu todos".
Nos artigos citam os clichês mais 
comuns como a mais conhecida frase " eles foram por ali" (dita por 
alguém ao xerife durante perseguição aos bandidos), ou então a também 
surrada " vamos dar o fora" ( esta dos bandidos quando 
encurralados). Alguns acrescentam ainda, maldosamente, que o herói prefere 
beijar o seu fiel cavalo á mocinha. Outro clichê notado é o do chapéu do 
mocinho, quase sempre branco , e o do vilão, geralmente preto.





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